INTRODUÇÃO: A saúde da criança nas últimas décadas vem recebendo um olhar singular dos profissionais que lhes prestam cuidados, direcionado para o seu bem estar físico e psicológico. Há um direcionamento através das políticas públicas voltadas para o atendimento integral da criança envolvendo a família no seu atendimento e cuidado. OBJETIVO: Relatar o comportamento da criança e seu acompanhante diante da realização de atividades recreativas durante sua hospitalização; listar os benefícios da brincadeira aos pacientes com diagnóstico de doença crônica durante da hospitalização; Atender a criança hospitalizada com doença crônica no sangue. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo realizado através de um relato de experiência das atividades desenvolvidas em uma Ação Curricular de Extensão (ACE) O Brincar no Hospital e na ONG Anjos da Enfermagem. RESULTADOS: As atividades realizadas com as crianças, seus acompanhantes e os demais pacientes eram realizadas duas vezes na semana, no horário vespertino, com realização de bingos, danças, histórias infantis e cânticos infantis e musica popular. No transcorrer das brincadeiras foi possível identificar o poder do brinquedo e do brincar junto aos pacientes independente de idade ou patologia, e seus acompanhantes, pois durante as atividades estes que ali se encontravam nas enfermarias sentados, ou mesmo dormindo despertavam, brincavam, dançavam, conversavam e cantavam juntamente com os voluntários do projeto O Brincar no hospital e da ONG Anjos da Enfermagem, contagiando todos os presentes, demonstrando imensa alegria e descontração, e assim, incentivavam o riso entre os presentes. Foi possível identificar também que a Lei Federal sobre atividades de brincar com crianças em ambiente hospitalar deve ser cumprida, pois os benefícios da mesma são evidentes, e a enfermagem é uma aliada desta, conforme Resolução COFEN, onde estabelece que todos os enfermeiros devem desenvolver atividades de brincar com as crianças. O ser criança, deste modo, e comprovamos que a criança mesmo doente necessita viver sua vida como ser-no-mundo capaz de expressar seus sentimentos através da brincadeira, minimizando este momento de incerteza e medo. CONCLUSÃO: Durante a realização das brincadeiras foi possível identificar a importância da brincadeira/brincar como importante ferramenta no atendimento social e psicológico dos pacientes hospitalizados e seus acompanhantes, especialmente das crianças com leucemia.