Introdução: A Hepatite C é uma doença infecciosa viral, contagiosa, causada pelo vírus HCV, conhecido anteriormente por “hepatite Não A Não B”, quando era responsável por 90% dos casos de hepatite transmitida por transfusão de sangue sem agente etiológico reconhecido. Pode manifestar-se como uma infecção assintomática ou sintomática pelo agente etiológico que é um vírus RNA, da família Flaviviridae. Objetivos: Descrever o conhecimento dos profissionais de enfermagem acerca da doença hepatite C; analisar as medidas de biossegurança dentro do ambiente de trabalho; e discutir as implicações do conhecimento acerca da hepatite C e as medidas de biossegurança para a saúde do trabalhador de enfermagem. Metodologia: O estudo foi descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa, o qual utilizou uma coleta sistemática de informações numéricas. A técnica para a coleta de dados foi a aplicação de um formulário. Utilizou-se o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido conforme a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de saúde, atendendo às normas e diretrizes referentes à elaboração deste trabalho. A quantidade de participantes foi de 42 profissionais da equipe de enfermagem dos setores de Clínica Médica e Emergência. O local da coleta de dados foi um hospital público localizado no Município de Vitória de Santo Antão-PE. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa para realização com protocolo CAAE 0311615.6.0000.5208. Resultados: Neste estudo, foram analisados 42 questionários, sendo 11 de Enfermeiros e 31 de Técnicos de enfermagem. Constatou - se que a maioria dos profissionais de enfermagem conhecia as formas de transmissão da hepatite C, principalmente através de material perfuro cortante; um número significativo de profissionais de enfermagem desconhece a presença de fluxograma em caso de acidentes e não é realizado palestras e capacitações na Instituição. Conclusão: Percebemos que grande parte dos enfermeiros e técnicos de enfermagem conheciam as formas de transmissão da Hepatite C, porém é necessário que esses profissionais procurem tomar medidas de biossegurança para não se contaminarem, visto que não há estudos suficientes que comprovem as formas de transmissão, apenas o que se sabe, ao certo, é que a doença é transmitida através do sangue, mas em relação a secreções, via sexual e ferida ou dermatite não se sabe ao certo se há transmissão, por isso são necessários os cuidados ao entrar em contato com esse tipo de material.