Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
ASSISTÊNCIA HUMANIZADA A PARTURIENTES/PUÉRPERAS: DESAFIO PARA INSTITUIÇÕES PÚBLICAS – RELATO DE CASO
Relatoria:
TAYSE MAYARA DE FRANÇA OLIVEIRA
Autores:
- ANNY BARBOSA NÓBREGA
- SILMARA DE OLIVEIRA SILVA
- YASMIM EMANNUELE YASSAKI
- JANK LAND SIMÔA ALMEIDA
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: O Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PNH) tem por objetivo o desenvolvimento de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde de gestantes e recém-nascidos, promovendo a ampliação do acesso a estas ações, o incremento da qualidade e da capacidade instalada da assistência obstétrica e neonatal, bem como a sua organização e regulação. Uma das grandes dificuldades encontradas para a implantação efetiva do PNH é a visão tecnocrática e a insensibilização de profissionais quanto às diretrizes e princípios deste. OBJETIVO: Descrever os principais problemas existentes quanto à prática de assistência humanizada em uma maternidade mediante a vivência de acadêmicas de enfermagem. METODOLOGIA: Estudo empírico-descritivo e exploratório desenvolvido a partir da observação não participante durante aulas práticas da disciplina Saúde da Mulher (Curso de Enfermagem – UFCG – Campina Grande. PB), no mês de junho de 2011, na maternidade pública do município. Os dados secundários que consubstanciaram o estudo foram provenientes da Política Nacional de Humanização do Parto e de artigos eleitos na base Scielo, a partir do uso dos DeCS “saúde da mulher”, “parto humanizado” e “obstetrícia”. Como critérios inclusivos consideraram-se o idioma em português e a relação direta com o objeto de estudo. RELATO: Diante a observação das experiências oportunizadas nas aulas identificaram-se os seguintes pontos que comprometem a humanização da assistência a parturiente/puérpera: falta de privacidade; dúvidas dos profissionais quanto a condutas éticas que resguardem a privacidade destas e contribuam com o aprendizado dos estudantes; ambiente propício a agentes agressores ao repouso das mulheres; quantidade insuficiente de vestimentas próprias da maternidade; rispidez de alguns funcionários na lide com as usuárias do serviço e falta da identificação pessoal para com o público atendido, de forma verbal ou não. CONCLUSÃO: É de suma importância a valorização dos direitos da mulher no ciclo gravídico-puerperal, como também das atribuições de cada profissional que a assiste. Nesta ótica, infere-se a relevância de que hospitais/maternidades detenham não somente profissionais sensibilizados para o atendimento especializado e humanizado; mas sim, e também, estrutura organizada, material adequado e suficiente, assim como uma política interna de envolvimento com familiares visando à possibilidade de expressão de medos e sentimentos.