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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
MORTALIDADE PROPORCIONAL POR INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA EM SÃO MATEUS/ES, NO PERÍODO DE 2000 A 2009
Relatoria:
SABRINE ALTOÉ CAPUCHO
Autores:
  • Sabrina Camisão Ribeiro
  • Raone Silva Sacramento
  • Leandro Pirovani San'tana
  • Juliana Gonçaves Azevedo
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As infecções respiratórias agudas (IRAs) são reconhecidas como sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todas as idades, particularmente em crianças. Elevadas taxas de morbidade fazem das IRAs a principal causa de utilização dos serviços de saúde, representando em todo o mundo de 20 a 40% das hospitalizações em menores de cinco anos. Objetivo: Avaliar a importância da identificação dos fatores socioeconômicos na determinação da mortalidade proporcional por infecção respiratória aguda no município de São Mateus, Espírito Santo, no período de 2000 a 2009. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, exploratória, cujos dados foram provenientes do DATASUS e do Livro de Óbitos da Secretaria Municipal de Saúde de São Mateus. Resultados: De acordo com o DATASUS, no período de 2000 a 2007 foram notificados onze casos de IRA no município de São Mateus e nos anos de 2008 e 2009 segundo o Livro de Óbitos da Secretaria Municipal de Saúde de São Mateus não houve casos notificados. Discussão: No Brasil, com exceção da tuberculose, as doenças respiratórias não são de notificação compulsória, o que leva a escassez de informações epidemiológicas confiáveis. Duas limitações importantes para os dados de Mortalidade Proporcional por IRA em menores de cinco anos são a cobertura insatisfatória das bases de dados nacionais sobre mortalidade em muitos municípios do país e imprecisões na declaração da “causa da morte” juntando estas informações a pequena confiabilidade da declaração de causa básica na Declaração de Óbito temos a dificuldade de julgar os dados coletados sobre este indicador, principalmente nos anos em que não houveram casos. Contudo, estudos têm demonstrado a importância dos fatores sócio-econômicos na determinação da saúde infantil. Entre estes, a educação da mãe e a renda têm sido considerados elementos básicos, por serem indicadores de disponibilidade de recursos e conhecimento ou comportamento em relação à saúde da criança. Entretanto, ainda é pequena a discussão sobre o peso desses fatores na determinação das mortes infantis nos estratos sociais de baixa renda, onde sabidamente se concentram a maior parte dos óbitos por causas evitáveis e para onde devem ser direcionados os esforços de vigilância e controle da mortalidade proporcional por infecção respiratória aguda.