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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
ANÁLISE CONTEXTUAL DA MENSURAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL NA PRÁTICA CLÍNICA
Relatoria:
ISABELLE CHRISTINE MARINHO DE OLIVEIRA
Autores:
  • Manuela Pinto Tibúrcio
  • Gabriela de Sousa Martins Melo
  • Rhayssa de Oliveira e Araújo
  • Gilson de Vasconcelos Torres
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A medida precisa da pressão arterial (PA) é condição essencial para o diagnóstico da hipertensão, pois a sua elevação é o primeiro sinal da doença. O método indireto com técnica auscultatória é o procedimento mais utilizado e de mais fácil execução para determinação da PA, porém, se não forem atendidos determinados princípios relacionados ao observador, cliente e equipamento, estará sujeito a vários fatores de erro. OBJETIVO: Analisar os aspectos contextuais da mensuração da pressão arterial na prática clínica e compreender os fatores que determinam este fenômeno. METODOLOGIA: Revisão de literatura realizada no período de 2000-2012 através de consultas nos indexadores Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE), Literatura Latinoamericana em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Isi Web of Knowledge. Após a aplicação dos critérios de inclusão, alcançou-se um corpus de 15 estudos. Para analise dos dados, utilizou-se a análise contextual proposta por Hinds, Chaves e Cypress (1992), que divide o contexto em imediato, específico, geral e metacontexto. RESULTADOS: O contexto imediato foi denominado a mensuração da pressão arterial na prática clínica e enfatiza que embora a técnica de mensuração da PA seja um procedimento simples e fácil de ser executado ela não é realizada de forma correta na rotina assistencial. O contexto específico compreende as falhas que comprometem a mensuração da pressão arterial. Em relação ao observador, as principais falhas identificadas são a falta de concentração mental, a diminuição da acuidade auditiva, a interpretação incorreta dos sons de Korotkoff, erros relacionados à técnica e a preferência de registro dos valores por dígitos terminais “zero” ou “cinco”. O contexto geral traz o aspecto emocional do cliente também interferindo na medida da PA, através da reação de alarme e da hipertensão do jaleco branco. Por fim, o metacontexto mostra, de acordo com as diretrizes brasileiras de hipertensão, como a mensuração da PA deve ser executada em relação ao preparo do paciente e ao desenvolvimento da técnica em si. CONCLUSÃO: Grande parte das falhas na mensuração da PA advém do fato dos profissionais de saúde apresentarem lacunas no conhecimento sobre o assunto, tanto nos aspectos técnicos como nos anátomo-fisiológicos. Urge a necessidade de se realizar campanhas que enfatizem o papel do enfermeiro, bem como de todos profissionais de saúde, na cuidadosa medida da PA.