INTRODUÇÃO: A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma patologia infecto contagiosa causada pelo HIV (Vírus da Imunodeficiência humana. Esta infecção leva a uma disfunção do sistema imunológico, deteriorando os linfócitos TCD4+, que são as defesas do organismo, ocasionando o surgimento de várias patologias, deixando o organismo susceptível às doenças oportunistas, como a pneumonia e a tuberculose. A Organização Mundial de Saúde mostra que em 2025 o Brasil será o sexto país do mundo com maior número de idosos. Observa-se um aumento de casos entre os indivíduos homens maiores de 60 anos, enquanto as mulheres apresentam um grande crescimento na faixa entre 30 a 65 anos. Apesar do aumento do número de homens infectados, podemos perceber que a cada dia aumenta o número de mulheres contaminadas, de forma semelhante aos homens. OBJETIVO: Refletir acerca da relevância da assistência de Enfermagem ao paciente idoso portador de AIDS. METODOLOGIA: Trata-se de uma de uma pesquisa bibliográfica, desenvolvida no período de março a abril de 2012, sendo consultadas literaturas, além de buscas de artigos científicos na base de dados SCIELO. RESULTADOS: A equipe de Enfermagem deve buscar os meios mais propícios e humanizados, com recursos e tecnologias, tendo em vista a otimização da assistência comunicada ao portador da AIDS, uma vez que se pode adquirir o HIV e não ter a doença. Muitas pessoas vivem anos com o vírus sem que haja o desenvolvimento da doença, contudo são capazes de transmitir o vírus, cabendo à enfermagem a implementação dos diagnósticos e intervir de maneira precisa, possibilitando aos idosos com HIV uma assistência diferenciada. CONCLUSÃO: Não obstante a gravidade da doença podem viver com o vírus durante um extenso período sem demonstrar sinais ou sintomas, realizando atividades da vida diária com qualidade de vida até conseguir o tratamento adequado. Destarte, mesmo com os meios de comunicação divulgando as formas preventivas, ainda existem abundantes mitos e desinformação acerca da patologia, causando descriminação aos portadores, e especialmente sendo uma população idosa, requerendo profissionais qualificados para atender este público, considerando a melhor assistência nesta fase.