Introdução: A quimioprofilaxia do HIV deve ser iniciada até duas horas após o acidente. Em casos extremos, pode ser realizada até 24 a 36 horas depois. Após esse período de tempo, sua eficácia para o HIV é discutível. O risco de transmissão ocupacional do HIV para o trabalhador de saúde após exposição percutânea é estimada em 0,3% e após exposição mucocutânea em 0,09%. A prevenção de acidentes de trabalho deve ser uma preocupação manifestada tanto pelos profissionais quanto pelas instituições hospitalares. OBJETIVOS: Identificar a produção científica sobre o acidente de trabalho do profissional da saúde com material biológico contaminado por HIV. METODOLOGIA: Para a elaboração deste estudo, consultamos periódicos indexados ao SCIELO, LILACS, através de uma pesquisa bibliográfica de artigos científicos publicados sobre os acidentes com materiais perfuro-cortantes, envolvendo profissionais da saúde. Para fins de estudo, foram consideradas as publicações relacionadas aos acidentes com materiais perfuro-cortantes, envolvendo profissionais da saúde, utilizando como palavras-chaves “Acidentes”; “Materiais”; e “Profissional da Saúde”; foram usadas isoladamente e em combinação para realização da pesquisa. Utilizamos 3 meses para a construção deste trabalho(Abril a Junho de 2011). Em caso de dúvidas sobre a abordagem do tema relacionado, realizávamos uma nova leitura. Incluímos as publicações acerca do tema encontradas nos periódicos no período de 2008-2011. Foram excluídos artigos anteriores a 2008 e que não fosse português. A partir desta estratégia, foram lidos e selecionados 12 artigos que mais se aproximaram dos objetivos propostos. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Dos 80 artigos do SCIELO, sendo os descritores Acidentes, Materiais e Profissional da Saúde, apenas 12 estavam nos critérios de inclusão, sendo 4 artigo de 2008, 2 de 2009, 3 de 20010, 3 de 2011. Os que seguiram critérios de exclusão:70 eram inglês,1 espanhol, 1 italiano, 3 francês, 22 eram artigos anteriores a 2004. CONCLUSÃO: Mesmo com a agitação do dia a dia os profissionais de enfermagem, por vários motivo, não devem deixar de usar os equipamentos de proteção individual (EPIs), pois podem acabar se acidentando com material perfuro cortante.