O Brasil, até o ano de 2025, será o sexto país do mundo em número de idosos, os quais têm vivido diariamente situações geradoras de angústias, medos e depressão, como a falta de assistência, de lazer, de instalações adequadas, de programas específicos e de recursos humanos capacitados para atender a esse grupo. Com o envelhecimento populacional torna-se necessário repensar as políticas e práticas de assistência e cuidado ao idoso pelos profissionais de saúde, de forma a humanizar a prestação desse cuidado. Diante desse contexto, o estudo tem como objetivo identificar trabalhos que priorizem a análise da assistência de enfermagem prestada nos serviços de saúde para esse segmento da população, levando em conta os princípios da humanização. Para isto foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados Lilacs e Scielo. Para a busca dos artigos, utilizaram-se os seguintes descritores: enfermagem, idosos, serviços de saúde e humanização. Os critérios para a inclusão dos artigos foram: idioma em português, estarem disponíveis na íntegra e indexados no período de 2007 a 2011. Após a análise dos artigos, pôde-se perceber que uma grande quantidade de idosos que se sentem desvalorizados diante da assistência prestada pelos enfermeiros, já que não são tratados de acordo com as políticas de proteção ao idoso, que asseguram atenção a essa população promovendo recuperação e manutenção da autonomia e independência desse grupo. Demora nas filas, no recebimento de fichas de atendimento e de medicamentos são situações apontadas por esse grupo de idosos como fatores negativos na assistência recebida pelos profissionais que ainda encontram-se despreparados para atuar nesta área. Por outro lado, uma pequena parcela de idosos afirma ser bem atendida pelas equipes de profissionais. Esta satisfação esta diretamente associada ao acolhimento e vínculo entre o usuário e o profissional de enfermagem, que acaba por proporcionar uma qualidade na assistência prestada. Portanto é notável que este tipo de paciente requer atendimento diferenciado, sendo papel do enfermeiro aprimorar técnicas que colaborem para manutenção do estado de saúde e autonomia do usuário idoso, uma vez que através de uma assistência humanizada entre enfermeiro e paciente, haverá uma melhora nas formas de trabalho e no tratamento da população idosa.