INTRODUÇÃO:No dia 30 de abril de 2009 a Organização Mundial de Saúde retificou a antiga denominação de influenza suina para influenza A (H1N1) (BRASIL,2009).Geralmente transmitido por gotículas a curta distância que tem como principais sintomas tosse, febre, dor de garganta, mal estar e cefaléia. Os grupos de maior risco para complicações pela infecção são crianças menores de cinco anos, crianças e adolescentes de até 18 anos recebendo tratamento com aspirina, imunossuprimidos, gestantes, mulheres no puerpério até duas semanas, idosos com mais de 65 anos e doentes crônicos ( doenças pulmonares, cardiovasculares, neurológicas, metabólicas, hepáticas, hematológicas e renais ). (BELLEI, MELCHIOR, 2011).Objetivo: Conhecer as reações adversas da vacina Influenza A.Metodologia:O estudo trata-se de um relato de experiência, onde foi entrevistada uma paciente imunizada com a vacina H1N1,e que sofreu efeitos adversos advindos da mesma. O cenário de estudo foi o Centro de Saúde da Família Paulo Marcelo Rodrigues, localizado no Bairro Centro, dentro do município de Fortaleza. A coleta dos dados foi realizada no dia 30.05.2012 através de questionário elaborado pelos acadêmicos do curso de Enfermagem da Faculdade de ensino e Cultura do Ceará, os mesmos estavam em estágio supervisionado.Resultados:A paciente relatou que tomou a vacina H1N1 no dia 10.05.2012 ás 13:30-14:00hs. Segundo ela não sentiu nenhum sintoma no dia da aplicação,mais que no dia seguinte acordou mole,e ao tomar banho sentiu “como se tivesse vidro quando água batia”. Relatou ainda dor de cabeça, moleza, e associou a reação. Cinco dias depois da aplicação ao acordar percebeu o seu corpo repleto de manchas, como se fosse Dengue e não teve febre. Ela achou estar com alergia,pois havia consumido camarão na véspera. Procurou um médico e foi diagnosticada com reação anafilática, duvidando desse diagnóstico resolveu consultar-se com outro médico e foi diagnosticada com reação adversa a vacina H1N1, onde os sintomas duraram por três dias.Conclusão:Foi possível constatar várias reações adversas relacionadas a vacina H1N1, mesmo após decorridos dias de sua aplicação. Apesar das reações a vacina contra a influenza H1N1 mostra-se bastante eficaz na profilaxia da doença em questão e deve ser administrada em todo cidadão que não possui alergia aos componentes da vacina e que tenha a partir de seis meses de idade, visto que até os seis meses a vacina da mãe protege o bebê.