INTRODUÇÃO: O descolamento prematuro da placenta (DPP), definido como separação da placenta implantada no corpo do útero, antes do nascimento do feto, em gestação de 20 ou mais semanas completas, resulta de uma série de processos fisiopatológicos, muitas vezes de origem desconhecida. OBJETIVOS: Investigar os fatores de risco no descolamento prematuro da placenta. METODOLOGIA: Para a elaboração deste estudo, consultamos periódicos indexados ao SCIELO, através de uma pesquisa bibliográfica de artigos científicos, utilizando como palavras-chaves “fATORES DE RISCO”; “Placenta”; “Prematuro”; Para isto, incluímos as publicações acerca do tema encontradas nos periódicos no período de 2004-2010. Foram excluídos artigos anteriores a 2004. A partir desta estratégia, foram lidos e selecionados 14 artigos que mais se aproximaram dos objetivos propostos. RESULTADOS: Dos 21 artigos do SCIELO, sendo os descritores, fatores de risco; prematuro; placenta; apenas 14 estavam nos critérios de inclusão, sendo 3 artigo de 2004, 0 de 2005, 4 de 2006, 1 de 2007, 2 de 2008, 3 de 2009, 2 de 2010. Os que seguiram critérios de exclusão: 3 eram inglês, 4 eram artigos anteriores a 2004. No último século, a mortalidade materna diminuiu em mais de 90% devido principalmente aos novos antimicrobianos, a evolução da hematologia com implantação dos bancos de sangue e derivados nos hospitais. Estudos têm demonstrado, nos últimos anos, aumento da incidência de DPP 15,21% que pode estar relacionado às mudanças nos fatores de risco a que estão expostas as gestantes na atualidade, tal como a idade materna avançada. Esperar que, quanto melhor equipado e estruturado o serviço de saúde de um determinado local, menor seriam os seus índices de mortalidade. CONCLUSÃO: Concluímos que o descolamento prematuro da placenta é uma eventualidade grave, problema obstétrico com conseqüências potencialmente fatais, para a mãe e o concepto, devido a grande hemorragia. O tratamento para descolamento de placenta nada mais é que, repouso absoluto e remédio para dores.