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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
VULNERABILIDADE SOCIAL NA POPULAÇÃO IDOSA: CONHECER PARA TRANSFORMAR
Relatoria:
CLáUDIA ISABEL SILVA CARLOS
Autores:
  • Ana Lídia Carvalho Pinheiro Lins
  • Mariana de Morais Fortunato
  • Tiago Diniz Gurgel
  • José Giovani Nobre Gomes
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O aumento da população idosa no Brasil se faz presente na contemporaneidade, episódio que está relacionado à queda da taxa de fecundidade e mortalidade associadas ao aumento da expectativa de vida da população. Tal transição demográfica e consequentemente epidemiológica traz novas vulnerabilidades e necessidades de saúde, pois se evidencia a prevalência das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) face às doenças infecciosas e parasitárias que outrora se faziam presentes. Assim, este estudo objetiva analisar alguns fatores que aumentam a vulnerabilidade no ser “Idoso” no que tange às DCNT, em especial a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), ressaltando as implicações que fatores/hábitos sociais possuem sobre a qualidade de vida do grupo em foco. Para tanto, como trajetória metodológica foram utilizados dados galgados no banco de dados do IBGE e do DATASUS, relacionados à HAS, bem como hábitos de vida agravantes e protetores deste agravo, analisados a partir da categoria “gênero”. Não obstante, fora realizada pesquisa bibliográfica indexada na base de dados do Scielo com produção entre 2007 e 2011 utilizando o descritor: Vulnerabilidade social, além de escritos oriundos do Ministério da Saúde e a Legislação referente à Saúde do Idoso. Observou-se que entre as DCNT, a HAS é a mais prevalente na população idosa. A prevalência é mais visualizada no sexo feminino na faixa etária de 65 anos. Quando analisados os fatores de risco, como o uso de bebidas alcoólicas e tabaco, os homens possuem considerável propensão a desenvolvê-la. Já no que tange à prevenção da patologia, a prática de exercícios físicos está mais prevalente no sexo masculino. Dados ainda ratificam que o grau de escolaridade reduz a probabilidade de desenvolvimento desse agravo. A busca constante da compreensão das vulnerabilidades e necessidades de saúde da população idosa deve ser rotina nos serviços de saúde visando melhores condições de vida e de saúde do geronte. Tal desígnio deve estar embasado em ações multiprofissionais, intersetoriais e na participação popular, no sentido de fortalecer o vínculo entre a tríade equipe-idoso-família. Lança-se como atribuições da ESF a busca ativa dos idosos hipertensos, a importância da educação continuada bem como a superar os reducionismos.