Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL NA PRÁTICA COTIDIANA DA ENFERMAGEM: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
CRISTIANE RODRIGUES OLIVER DURAN
Autores:
- Ligiane Ribeiro Rodrigues Fragoso
- Nayara Thainan Costa Ruggeri
- Damiana Guedes da Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Ética e legislação em enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
O Serviço de Enfermagem tem um papel fundamental no processo assistencial e, por isso, constitui-se numa parcela significativa de seu quadro de pessoal. O Conselho Federal de Enfermagem alterou a Resolução 189/96, que tratava do dimensionamento de pessoal e publicou a Resolução nº 293/2004, onde acrescentou algumas variáveis qualitativas, tais como número e horas para o cuidado, conforme a complexidade do paciente. O dimensionamento de pessoal de enfermagem é a etapa inicial do processo de provimento de pessoal, que tem por finalidade a previsão da quantidade de funcionário por categoria, requerida para suprir as necessidades de assistência de enfermagem, direta ou indiretamente prestada à clientela. Desta forma este estudo tem como objetivo relatar a experiência vivenciada por alunas do curso técnico de enfermagem em relação ao dimensionamento de pessoal no interior do Estado de Rondônia. Este estudo consiste em um relato de experiência das alunas do último ano do Curso Técnico de Enfermagem do Centro Educacional Fênix da Faculdade de Educação e Meio Ambiente (FAEMA), na disciplina de Gestão em Processo de Trabalho, sob a orientação de um docente responsável. O desenvolvimento desta vivência ocorreu em abril de 2012, que á partir de um trabalho em sala de aula sobre o correto dimensionamento de pessoal em enfermagem, pôde ser constatado pelas alunas que este dimensionamento não ocorre de forma correta na prática. Observou-se que o quantitativo estabelecido pela Resolução 293/2004 e do Ministério da Saúde para a Estratégia de Saúde da Família, na prática cotidiana da enfermagem sempre faltam profissionais. Estudos mostram que o dimensionamento de pessoal de enfermagem hoje no Brasil, fica a desejar nas unidades de saúde devido ao alto índice de absenteísmo; pela sobrecarga de trabalho; duplo vínculo empregatício; remanejamento de pessoal para funções que não são da enfermagem; falta de desinteresse dos gestores em contratar mais profissionais; distribuição de forma incorreta e por fiscalização incipiente. A gestão de pessoas na área de enfermagem é imprescindível para garantir recursos humanos suficientes e competentes para o alcance, a manutenção da qualidade da assistência e o desenvolvimento das atividades cotidianas. Os aspectos quantitativos dos profissionais de enfermagem são enfatizados para que haja a garantia da segurança e da qualidade de assistência ao cliente.