Vários estudos demonstram que os recém-nascidos de baixo peso apresentam com maior frequência alterações no desenvolvimento, retardo mental, distúrbios de aprendizado e desenvolvimento de doenças crônicas , além de representar um importante fator de risco para a morbimortalidade neonatal e infantil . Objetivou-se identificar a prevalência de recém-nascidos de baixo peso ao nascer em um Hospital privado do município de Dourados-MS através de um estudo quantitativo, de natureza transversal, documental e descritivo, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UFMS, sob protocolo nº1967. Critérios de inclusão: recém-nascidos nascidos no período de maio de 2008 a dezembro de 2010, independente do diagnóstico, sexo e idade da mãe. As variáveis são: sexo, prevalência de neonatos de baixo peso, diagnóstico e número de óbitos. Neste período houve 207 nascimentos (100%), sendo 114 (55,1%) feminino e 93 (44,9%) masculino, e destes, 125 (60,4%) eram de baixo peso. Houve 136 (65,7%) recém-nascidos com diagnóstico de prematuridade, sendo que destes, 92 (67,6%) são classificados como baixo peso (menor que 2.500 gramas). Os demais diagnósticos foram 13 (6,3%) prematuridade+gemelar, 14 (6,8%) insuficiência respiratória, 8 (3,9%) icterícia, 8 (3,9%) prematuridade extrema, 8 (3,9%) taquipnéia, 6 (2,9%) sepse, 5 (2,4%) hipoglicemia e 9 (4,34) com outros diagnósticos como gastrosquise, hidrocefalia, má formação, meningocele. Daqueles 207 nascidos, 125 (60,38%) possuem peso inferior a 2.500 gramas. Ocorreram 17 óbitos (8,2%), todos de baixo peso. Conclui-se que é fundamental investir nos programas para a melhoria da assistência, desenvolvendo ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, através da capacitação técnica e da influência da visão holística no processo de humanização. A assistência deve ser efetiva e de qualidade, para que possa contribuir na redução incidência de baixo peso ao nascer e de suas complicações .