Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA MONITORAÇÂO DA PRESSÂO INTRA-ABDOMINAL
Relatoria:
DáVILA CORDEIRO DOS SANTOS
Autores:
- Wislaynne Stwart Bezerra Alves
- Mariana Rayane Emidio Bezerra
- Thaise Torres de Albuquerque
- Tássia Campos de Lima e Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A pressão intra-abdominal (PIA) é definida como a pressão no interior do abdômen que tem valores normais entre 0 e 12 mmHg, é avaliada por três mensurações realizadas com intervalos de 4 a 6 horas, pode estar relacionada ao índice de massa corporal e varia com a respiração. São indicações de Mensuração da PIA trauma e distensão abdominais, dificuldade respiratória, hipercapnia, oligúria, redução do débito cardíaco, hipóxia, entre outras. A PIA pode ser mensurada de forma direta ou indireta, no primeiro é realizada pela introdução de um cateter ou agulha na cavidade peritoneal e no segundo, mais utilizado, é analisada a partir da pressão intravesical. Apesar de ser indicação médica, a monitoração da PIA é de competência unicamente da enfermagem. Para efetuar tal procedimento o enfermeiro deve estar devidamente apto, possuindo a carga de conhecimento e habilidade técnica cabível, além de ser necessário que, na instituição onde atue o profissional, seja protocolado o procedimento, o que respaldará a sua ação. É impreterível que o enfermeiro esteja ciente de sua responsabilidade na realização deste procedimento. OBJETIVOS: Realizar uma análise sistemática informativa sobre a posição atual dos enfermeiros frente à mensuração da PIA, qual sua responsabilidade no procedimento e envolvimento de sua realização. METODOLOGIA: No período compreendido de 01 a 30 de abril foram analisados 10 artigos, colhidos nas bases de dados scielo Brasil, nos quais constavam informações e opiniões sobre o tema abordado. RESULTADO: Após a análise da literatura existente, foi possível observar que este tipo de procedimento, a mensuração da PIA, é pouco abordado. São praticamente inexistentes em setores de menor complexidade e estão tendo um inicial reconhecimento nos que exigem assistência mais complexa, como nas unidades de terapia intensiva (UTI). Muitos enfermeiros ainda não estão seguros a assumir este procedimento que é inerente à classe. CONCLUSÃO: Levando em consideração que a mensuração da PIA é um procedimento necessário ao préstimo da assistência integral e de qualidade ao paciente e que é de total responsabilidade da enfermagem, é necessário atividades de incentivo e maior aplicação na educação continuada para que a classe atue de forma mais efetiva, pois ainda pequeno o número de profissionais que se prestam a função. É preciso qualificação e, acima de tudo, conscientização para que esta função seja cumprida com eficiência.