Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
RISCO PARA INFECÇÃO DO HIV DURANTE TRANSFUSÃO SANGUINEA: UMA REVISÃO DA LITERATURA
Relatoria:
LORENA ROCHA BATISTA CARVALHO
Autores:
- MARCELO DE MOURA CARVALHO
- ADELMAR LIMA BATISTA CARVALHO
- KERLLE DE ARAÚJO ALMEIDA
- LORENA KAREN DE MORAIS MOURA
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A triagem sorológica em doadores de sangue, não possibilita segurança de 100% quanto à possibilidade de transmissão de agentes infecto-contagiosos. A amostra do doador deve ficar armazenada por um período mínimo de seis meses. Com relação aos receptores de sangue, o Ministério determina a realização de testes imuno-hematológicos pré-transfusionais tais como classificação ABO/Rh, pesquisa de anticorpos irregulares e testes de compatibilidade. Para se obter segurança dos produtos sangüíneos a serem utilizados em transfusões, rígidos parâmetros de qualidade devem ser seguidos. Não existe transfusão isenta de riscos, daí a importância de se cumprir com eficiência o ciclo hemoterápico cujo processo se inicia com a captação e seleção de doadores, seguindo-se a triagem sorológica e imuno-hematológica, processamento e fracionamento das unidades coletadas, dispensação, transfusão e avaliação pós tranfusional. OBJETIVOS: Identificar a produção científica sobre o risco de HIV durante uma transfusão sanguínea. METODOLOGIA: Para a elaboração deste estudo, consultamos periódicos indexados ao SCIELO,LILACS,BIREME através de uma pesquisa bibliográfica de artigos científicos, utilizando como palavras-chaves “transfusão”; “sangue”; “HIV”. Utilizamos 3 meses para a construção deste trabalho(Abril a Junho de 2012). Para isto, incluímos as publicações acerca do tema encontradas nos periódicos no período de 2004-2011. Foram excluídos artigos anteriores a 2004. A partir desta estratégia, foram lidos e selecionados 15 artigos que mais se aproximaram dos objetivos propostos. RESULTADOS: Dos 108 artigos do SCIELO,LILACS,BIREME, sendo os descritores,“transfusão”; “sangue”; “HIV apenas 15 estavam nos critérios de inclusão, sendo 1 de 2011, 1 de 2010, 6 de 2009, 4 de 2008, 1 de 2007, 2 de 2004,. Os que seguiram critérios de exclusão não eram português e anteriores a 2004. CONCLUSÃO: A captação de doadores de sangue propriamente dito da hemoterapia, deve ter uma preocupação epidemiológica, objetivando evitar o direcionamento de candidatos à doação que possam estar sob risco de infecção de alguns agentes passíveis de transmissão pelo sangue. È fundamental afastar pessoas que vivam em maior exposição a risco, a exemplo daqueles indivíduos confinados em regime carcerário, usuários de drogas, promiscuidade sexual, dentre outras.