Introdução: As crianças com autismo encontram maior dificuldade em realizar as atividades ditas comuns, daí acentuar-se a necessidade de cuidados e a dependência para com os pais. Dessa forma, para se adaptar às limitações e necessidades específicas da criança com autismo, a família necessita de constantes mudanças na sua rotina diária. Os pais anseiam pela criança perfeita e saudável porque encontram no filho a possibilidade de concretizar seus sonhos e ideais e quando o filho possui alguma limitação significativa, suas expectativas se fragilizam, já que a criança perfeita que lhes proporcionaria alegrias não nasceu. OBJETIVOS: Identificar a produção científica sobre vivências maternas de mães de crianças autista. METODOLOGIA: Para a elaboração deste estudo, consultamos periódicos indexados ao SCIELO, LILACS, MEDLINE através de uma pesquisa bibliográfica de artigos científicos publicados sobre vivências maternas de mães de crianças autista:. para fins de estudo, foram consideradas as publicações, na qual foi utilizadas como palavras-chaves “mães”; “crianças”; e “autismo”; foram usadas isoladamente e em combinação para realização da pesquisa. Utilizamos 3 meses para a construção deste trabalho(Abril a Junho de 2012). Em caso de dúvidas sobre a abordagem do tema relacionado, realizávamos uma nova leitura. Incluímos as publicações acerca do tema encontradas nos periódicos no período de 2001-2011. Foram excluídos artigos anteriores a 2001 e que não fosse português. A partir desta estratégia, foram lidos e selecionados 17 artigos que mais se aproximaram do objetivo proposto. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Dos 111 artigos do SCIELO, apenas 17 estavam nos critérios de inclusão, sendo 5 artigos de 2011, 1 de 2010, 1 de 2009, 5 de 2008, 1 de 2007, 2 de 2005, 2 de 2001. Os que seguiram critérios de exclusão eram 94: Inglês (88), Francês (2), Alemão (1), Japonês (1), Coreano (1), Russo (1), Turco (1). CONCLUSÃO: Podemos concluir que o profissional de enfermagem tem um papel importante, assim como a família de crianças portadoras de autismo, pois é através deles que se buscam a inserção destes em sociedade, diminuindo de certa forma a discriminação. Além desses profissionais, a AMA também tem um papel fundamental na vida dessas crianças, pois ao mesmo tempo que estão tentando inseri – las na sociedade, ela desenvolve atividades educativas e psicomotoras, para tentar minimizar o sofrimento dessas crianças, e para as mães das mesmas.