INTRODUÇÃO: A população idosa brasileira vem aumentando gradualmente, seguindo uma tendência mundial de mudança no perfil epidemiológico. Associado a esse crescimento, surgem às preocupações vivenciadas por toda a sociedade, à necessidade da existência de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), em função da dificuldade apresentada, pelos familiares, na tarefa de cuidar, no entanto, muitas vezes os idosos são abandonados nessas instituições. Nas ILPI, fatores como as limitações físicas e a dependência funcional dos idosos, afetam profundamente seus sentimentos, contribuindo para o desenvolvimento de várias doenças, entre elas a depressão. OBJETIVO: Dissertar acerca das ações de enfermagem frente aos idosos deprimidos residentes em ILPI. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada no mês de maio de 2012, a partir de pesquisas na Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando os seguintes descritores: Depressão, Saúde do idoso, Cuidados de Enfermagem. RESULTADOS: A depressão, como uma doença de maior propensão em idosos institucionalizados, muitas vezes, tem seus sintomas confundidos com características próprias da fisiologia do envelhecimento, o que dificulta seu diagnóstico. Assim, a atenção à saúde do idoso requer profissionais capazes de compreender o processo de envelhecimento e o ser idoso na sociedade atual. Destaca-se então, a importância do enfermeiro neste contexto, no gerenciamento da assistência de enfermagem, na educação permanente para profissionais, e no cuidado direto aos idosos por meio das ações de prevenção das incapacidades, estimulando a autonomia e promovendo ações de educação em saúde. Também, quando preciso, buscam o apoio da comunidade e o suporte do Estado, intervindo com ações para a reinserção da pessoa idosa na sociedade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O idoso deprimido faz parte de um contexto complexo em sua especificidade e multidimensionalidade, o que não deve ser ignorado pelos trabalhadores da saúde. Nesse sentido, reforçando a importância de uma assistência integral no cuidar dos idosos, faz-se imprescindível à capacitação dos trabalhadores da enfermagem, tanto na vida acadêmica como profissional, por meio de programas de educação permanente e treinamentos específicos para o cuidado ao idoso.