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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
SUPORTE MEDICAMENTOSO PARA HIPERTENSãO ARTERIAL E DIABETES NA ATENçãO BáSICA EM BELéM- PA
Relatoria:
JACYARA DA COSTA CARDOSO
Autores:
  • KELLY DO SOCORRO CARVALHO BELICHA
  • ORLANDO SANDOVAL FARIAS JÚNIIOR
  • NATÉRCIA NEVES MARQUES
  • Eliane Cristina da Cruz Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O Ministério da Saúde, visando reduzir a morbimortalidade associada à hipertensão arterial (HA) e diabetes mellitus (DM), institui através da portaria nº 371/GM o programa nacional de assistência farmacêutica para HA e DM.No município de Belém no nível primário de atenção as UMS (Unidades Municipais de Saúde) oferecem à população serviços básicos em saúde, contando com o PFB (Programa Farmácia Básica). OBJETIVOS: Realizar levantamento sobre disponibilidade de medicamentos para dispensação à clientela de UMS em Belém-Pa referentes ao Programa Hiperdia. MÉTODO: É um estudo descritivo foram pesquisadas 15 UMS de Belém nos meses de outubro a novembro 2009. RESULTADOS: A existência da lista de medicamentos oferecidos pela farmácia afixada em local visível é importante para que os usuários tomem conhecimento dos fármacos que lhes são disponibilizados e da obrigatoriedade estarem disponíveis. Observou-se que apenas 6,67% das UMS tinham a lista citada. Quanto à disponibilidade das medicações do Hiperdia, apenas 60% das farmácias estavam adimplentes com todas as medicações referentes ao programa. O captopril, um potente vasodilatador, é um dos fármacos utilizados na terapia anti-hipertensiva. Sua disponibilidade foi de 93,3% das farmácias. Os diuréticos tiazídicos, como a hidroclorotiazida, são os mais utilizados e de primeira escolha para o tratamento da HAS. Sua disponibilidade foi 86,7%. O propranolol é empregado no tratamento da angina, HA, arritmias cardíacas, entre outros e é um importante fármaco no tratamento da hipertensão. Sua disponibilidade foi de 86,7%. Os hipoglicemiantes orais são parte importante no tratamento do diabetes,logo, tê-los a disposição na farmácia torna-se imperativo. Estes medicamentos estavam disponíveis em aproximadamente 90% das UMS pesquisadas. CONCLUSÃO: A ausência das medicações completas do Hiperdia nas UMS preocupa, sua falta fere os preceitos legais da portaria Nº 371/2002, que institui o Programa Nacional de Assistência Farmacêutica para HA e DM, cujo artigo segundo, inciso dois rege: "ofertar de maneira contínua para a rede básica de saúde os medicamentos para hipertensão... e diabetes". A presença do tratamento adequado disponível no nível primário atende o cidadão diminui complicações e mortalidades reduzindo gastos para o governo. Sugere-se acompanhamento freqüente e detalhado da oferta e demanda dos medicamentos, visto que a grande parte da ausência ocorreu devido ao termino destes ao longo do mês.