INTRODUÇÃO: O termo sexualidade é muito amplo e se refere à integração dos impulsos biológicos e da fisiologia com o autoconceito e a expressão sexual. A aptidão sexual da mulher diminui com a idade, colaborando para isso elementos fisiológicos e psicossociais. Diante desse quadro, faz-se necessário o enfermeiro oferecer uma assistência adequada, com base numa relação de escuta, ação clínica que acolha as dores e sofrimento dessas mulheres, dando informações referentes ao assunto, a fim de tentar minimizar os mitos existentes e a quebra de tabus. OBJETIVOS: Avaliar a sexualidade na mulher idosa sob a perspectiva da assistência prestada pela enfermagem. 2. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo e bibliográfico que se utiliza de uma abordagem qualitativa realizado por meio de revisão de livros, artigos científicos utilizando a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Google Acadêmico. RESULTADOS: O conjunto de órgãos da mulher não é o mesmo durante a vida; sofre modificações e transformações que geram alterações físicas e psíquicas. Mesmo a ciência comprovando a existência das mudanças fisiológicas naturais da idade, essas transformações orgânicas não limitam a atuação sexual, o desejo sexual permanece e viabiliza relacionamentos que podem ser bastante prazerosos. As mulheres têm o direito ao conhecimento de como funciona seu corpo, têm o direito de conhecer as causas e consequências de sua atividade sexual, de como agir para que essa atividade seja agradável, prazerosa e saudável, e eliminar a velha tradição da crença inadequada de que sexo é uma atividade destinada somente a ter filhos. O comportamento da mulher da terceira idade, quanto a sua sexualidade, depende de inúmeras variáveis. Uma de grande importância é a sua história de vida sexual. As mulheres que tiveram uma prática sexual mais intensa tendem a permanecer mais ativa sexualmente na terceira idade. 4. CONCLUSÃO: A performance sexual da mulher na terceira idade é variável, dependendo de fatores como a educação, a cultura, a situação familiar, e, acima de tudo, o preconceito tão arbitrário imposto por uma sociedade que valoriza a juventude, estabelecendo um tempo para que as pessoas vivam a sua sexualidade. Diante disso, cabe aos enfermeiros agirem na promoção de uma relação de ajuda com um diálogo aberto e respeitoso, sem menosprezo ou preconceitos, mas no sentido de compreensão e escuta de sua problemática, para que juntos construam estratégias para desenvolverem seus desejos.