INTRODUÇÃO: A saúde da mulher tem sido um campo de ampla preocupação e discussões ao longo de várias décadas. A vivência gestacional é um período muito simbólico na vida de uma mulher, e o nascimento do filho é uma experiência única, portanto, merecem ser abordados de forma singular e especial por uma equipe multiprofissional composta por profissionais qualificados, por gestores e pelo governo. OBJETIVO: Caracterizar a produção científica sobre a percepção das puérperas acerca do apoio de enfermagem na dor do trabalho de parto quanto aos aspectos estruturais. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo bibliográfico, realizado mediante a leitura de publicações contidas na base de dados SCIELO, BDENF e LILACS no período de maio de 2012. Para tanto utilizou-se os descritores enfermagem e puérperas, sem limite de ano, incluindo na amostra artigos originais, teses e dissertações. A mesma totalizou 39 publicações, sendo excluídas sete por não se adequar ao tema. Ao final, a amostra foi composta por 32 estudos. Para a coleta de dados utilizou-se um instrumento estruturado, com características estruturais. RESULTADOS: As publicações sobre a percepção das puérperas acerca do apoio de enfermagem na dor do trabalho de parto foram, em sua maioria, 6(19%)publicadas na Revista Texto Contexto Enfermagem, sendo que o tipo de publicação que prevaleceu foi o artigo 27(85%) . Percebeu-se que o ano com maior número de publicações foi em 2007, com 06 publicações (19%). Dados referentes à quantidade de autores mostraram que a maioria das pesquisas trouxe dois autores 9-(28%). Quanto à população do estudo, prevaleceu puérperas que foram entrevistadas em maternidades de hospitais da rede pública, 23(72%). A produção científica sobre o referido assunto encontra-se concentrada na região sudeste, principalmente em São Paulo, 9 (28%). CONCLUSÕES: Conclui-se que é imprescindível o relacionamento interpessoal, a essencialidade da qualidade técnica do atendimento e a propriedade da percepção de que o sujeito da atenção é a mulher, ou seja, o profissional deve contribuir para que a mesma tenha uma assistência humanizada no que diz respeito ao conforto físico, bem como o emocional, reduzindo os sentimentos negativos da parturiente. Além disso, deve-se considerar a expressão desse público, pois é uma maneira de avaliar a prática de enfermagem e estimular ações com base nas políticas públicas de humanização do parto e nascimento.