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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
ESTUDO REFLEXIVO ACERCA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CRIANÇAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA
Relatoria:
SHEYLA DAYANA COELHO CAVALCANTI
Autores:
  • Simone Barroso de Carvalho
  • Patrícia Shirley Alves de Sousa
  • Alane da Silva Tôrres
  • Dayze Djanira Furtado de Galiza
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A violência contra crianças tem sido causa de atendimento hospitalar, internação e até de óbitos. Nos últimos anos, os gestores em saúde tem tido uma preocupação crescente com o atendimento a essas vítimas, isso em decorrência da dificuldade de identificá-la, bem como de se notificar os casos. As ações de enfermagem nessa área devem considerar os aspectos emocionais do indivíduo, preconceitos e atitudes de fuga diante de situações estressoras como essas. OBJETIVO: Refletir acerca da assistência de enfermagem a crianças vítimas de violência. METODOLOGIA: Estudo reflexivo, realizado no mês de maio de 2012, por meio de leituras de publicações contidas nas bases de dados BDENF e SCIELO, utilizando-se os descritores: assistência de enfermagem, crianças e violência. RESULTADOS: Os estudos apontam a falta de uma atenção específica para com essas crianças, à presença de dificuldades em atuar na situação de violência, o que traz sofrimento para o enfermeiro bem como a falta de capacitação que habilitem os profissionais a enfrentar essas situações adequadamente. Há necessidade que as instituições ofereçam instrumentos, espaços físicos, equipes multiprofissionais e respaldo legal para que esses profissionais possam atuar com autonomia e segurança no espaço hospitalar que integra a rede dos serviços prestados à criança vitima de violência. CONCLUSÃO: Percebe-se que há necessidade de qualificação profissional para enfrentar a problemática da violência contra a criança. Precisa-se de ampliação dos serviços existentes e a implementação de serviços especializados na assistência a crianças vítimas de violência, visto que as lesões decorrentes das agressões são atendidas, na sua maioria, em pronto atendimento, conseguindo, portanto, a melhora na qualidade da assistência. O enfermeiro deve ainda estar alerta para atender não, apenas, ao preconizado nos Programas de Saúde, mas, sobretudo deve está pautado nas reais necessidades das crianças e de suas famílias.