Por ser experiência subjetiva, a dor não pode ser medida por instrumentos físicos, como aqueles que mensuram peso corporal, altura, temperatura, pressão sanguínea e pulso. No entanto, vários métodos têm sido utilizados para mensurar a sensação da dor na prática clínica, entre eles os instrumentos unidimensionais que consideram a dor apenas em uma dimensão; e multidimensionais, empregados para avaliar e mensurar as dimensões da dor a partir de diferentes indicadores de respostas e suas interações. Dentre os mais utilizados no meio clínico, destacam-se aqueles que consideram o relato subjetivo do paciente como principal indicativo de sua dor. Assim, o estudo objetivou identificar o que os enfermeiros têm realizado e publicado sobre métodos de avaliação da dor no contexto assistencial e verificar os instrumentos implementados e validados para avaliação do paciente com dor segundo as publicações científicas brasileiras no período de 2004 a 2009. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada na base de dados BDENF com o cruzamento dos descritores medição da dor e enfermagem. Foram encontrados 38 artigos encontrados, sendo selecionados 13 que atenderam aos critérios de inclusão estabelecidos. A descrição do conteúdo dos artigos foi realizada em categorias temáticas: I- Medição da dor em situações específicas; II- Validação de instrumentos para avaliação da dor. Observa-se que os enfermeiros brasileiros têm realizado estudos sobre a medição da dor em grupos específicos de cuidado e procurado validar e traduzir instrumentos de avaliação da dor internacionais, na busca por adequação e adaptação transcultural. Ressalta-se o papel da Enfermagem no manejo dor, incluindo a busca por excelência no atendimento ao paciente na satisfação de suas necessidades, buscando o alívio da sintomatologia e das repercussões da dor em sua vida.