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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Relatoria:
DANYELA MARIA ALVES NOGUEIRA
Autores:
  • FRANCISCO ARLYSSON DA SILVA VERÍSSIMO
  • HÉRICA CRISTINA ALVES DE VASCONCELOS
  • VANESSA RODRIGUES BARROS
  • CINTHYA OSMARA DA SILVA FERNANDES
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A aferição da pressão arterial é uma condição essencial para diagnosticar algumas doenças, principalmente a hipertensão. Sendo assim, é de fundamental importância que enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem sejam capacitados para desenvolver corretamente esse procedimento. Este estudo tem como objetivo investigar a atuação dos profissionais de enfermagem da Estratégia Saúde da Família no município de Quixadá no que diz respeito à verificação da pressão arterial dos usuários dos Centros de Saúde da Família. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, de natureza transversal, realizada em 2011, com 14 profissionais. Para a coleta de dados utilizou-se um formulário. Os dados foram compilados no software Excel em forma de planilhas e a análise estatística foi realizada no programa EpiInfo versão 3.2. A proposta do estudo foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Católica Rainha do Sertão (Protocolo: 20100200). Os resultados demonstraram que houve predominância do sexo feminino (85,7%). A idade dos participantes variou de 22 a 55 anos. O tempo de formação variou de nove meses a 19 anos. Em relação à atuação dos profissionais na aferição da pressão arterial, a mensuração da circunferência braquial, a seleção do manguito adequado, a medida da pressão arterial com o manguito aplicado em braço despido e a centralização da bolsa de borracha sobre a artéria braquial não foram citadas por 100% dos participantes. A interação com o paciente foi citada por metade dos participantes. Todos confirmaram aferir a pressão arterial dos pacientes na posição sentada e 85,7% citaram que deixavam o paciente em período de repouso de 3 a 5 minutos. O posicionamento adequado do braço (à 45º ao nível do coração) foi relatado por 78,6%; 50% citaram localizar a artéria braquial no momento da verificação; 92% não citaram respectivamente envolver a braçadeira adequadamente no braço; 57,1% dos profissionais não citaram a determinação prévia do nível de insuflação através da palpação; 64,3% citaram posicionar o estetoscópio adequadamente sobre a artéria braquial; 28,6% citaram desinsuflar o manguito com velocidade de 2 a 3mmhg/s e 14,3% citaram realizar intervalo entre duas medidas. Embora já sejam evidenciados os riscos para os pacientes advindos da verificação inadequada da pressão arterial, muitos profissionais e instituições continuam não se importando com detalhes importantes. Assim, é necessária capacitação desses profissionais para a realização desse procedimento.