INTRODUÇÃO: O termo resiliência se refere ao processo que surge na presença de um risco e que através dele são produzidos resultados tão bons, ou ainda melhores do que os obtidos na ausência de adversidade. Alguns indivíduos em determinados momentos da vida podem apresentar-se resilientes, tendo em vista que as circunstâncias mudam a resposta de cada pessoa e também á altera. A resiliência se desenvolve, desde a infância até à senescência, por meio de um jogo complexo de processos defensivos de ordem intrapsíquica e de fatores de proteção internos e externos. OBJETIVO: Descrever o processo de resiliência na terceira idade. METODOLOGIA: Trata-se de um resgate bibliográfico realizado no período de março a abril de 2012, utilizando-se como instrumento para coleta de dados, a Biblioteca do Centro de Educação e Saúde – CES, da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, a Biblioteca Virtual de Saúde – BVS e o Google acadêmico, o que possibilitou alcançar uma abrangência maior sobre o tema. RESULTADOS: A senescência é descrita como uma fase que se caracteriza por mudanças físicas, psicológicas, culturais e sociais. As alterações que ocorrem nessa fase da vida exigem adaptações, pois o surgimento de novas situações e experiências marca significativamente a vida dessas pessoas, trazendo sentimentos como a desvalorização e podendo ocorrer perturbações graves. Eventos negativos não normativos, como morte do cônjuge e de amigos, declínio da saúde e da funcionalidade física e, às vezes, insegurança econômica, além da proximidade crescente da própria morte, torna-se predominantes na velhice avançada. Portanto o envelhecimento poderia ser considerado como um fator de risco para perda da resiliência, no entanto, cada idoso reage de forma muito distinta as adversidades. Nesse sentido, a resiliência pode ser descrita como um fator relevante para que o idoso mantenha seu nível de bem-estar. CONCLUSÃO: Diante do exposto, torna-se necessário conhecer a maneira como os idosos reagem frente às transformações e os sentimentos manifestos por eles, contribuindo para intervenções precoces que favoreçam a promoção da saúde e de um envelhecimento saudável. Também é relevante ressaltar a importância da potencialização da resiliência, que com o passar do tempo, pode ser uma grande aliada frente ao processo de envelhecimento, no qual a vulnerabilidade aos maus tratos e a rejeição tanto familiar quanto da sociedade, é algo real e comum.