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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
DISCUTINDO AS RELAÇÕES DE GÊNERO, SEXUALIDADE E NAMORO NA ADOLESCÊNCIA – UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
MARILIA STEFANI SOUZA DE MENEZES
Autores:
  • GILDEMBERTON RODRIGUES DE OLIVEIRA
  • MÁRCIA MARIA LIRA DE MESQUITA
  • ZEUNYANNA AZEVEDO SILVA
  • LUCIDIO CLEBESON DE OLIVEIRA
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A vida humana tem a divisão de fases como características designadas pela sociedade para a trajetória de vivência de cada ser, assim a adolescência se concebe como uma fase intermediária entre a infância e a fase adulta. Atrelado ao processo natural do desenvolvimento, adolescentes e jovens passam por diversas mudanças físicas e comportamentais adquirindo novas formas de agir, pensar e viver em sociedade. Nessa perspectiva, pensar a educação para os jovens e promover ações de cidadania é possibilitar um envolvimento dos mesmos no seu processo de desenvolvimento intelectual e social. OBJETIVOS: Discutir as relações de gênero e sexualidade na sociedade contemporânea e, suas possíveis implicações na saúde e na vida dos adolescentes. METODOLOGIA: o público alvo do trabalho foram adolescentes na faixa etária de 13 a 17 anos, alunos da Escola Estadual Antônio de Souza Machado, situada no Conjunto Nova Vida, em Mossoró-RN. A metodologia utilizada no desenvolvimento da atividade foi oficina, uma vez que este método permite que haja uma maior interação entre os participantes e os facilitadores. Também foram utilizadas dinâmicas, buscando que os participantes visualizassem determinadas situações de gênero, que mesmo que vividas cotidianamente, acabam passando despercebidas. RESULTADOS: Inicialmente os adolescentes se mostraram apreensivos com as temáticas de Gênero, Sexualidade e Namoro na Adolescência, porém eles próprios elencaram outros temas que seria relevante discutir, como Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e suas formas de prevenção, além de gravidez e preservativos. Apesar dessas temáticas serem amplamente divulgadas na mídia os adolescentes relataram ainda haver muitos tabus e preconceitos atrelados à tais temáticas, introduzindo a uma discussão aprofundada e participativa. Uns dos pontos altos da oficina foram às dinâmicas que problematizaram as questões de gênero, onde permitiu que as concepções construídas durante todo um processo histórico pudessem ser compreendidas. CONCLUSÃO: Diante disso, a educação em saúde se concebe como forma mais coerente de se trabalhar a saúde em todas as idades, uma vez que, ela permite a troca de saberes e o reconhecimento de fatores socioeconômicos e culturais presentes nas comunidades, sendo ainda importante a continuidade de práticas emancipadoras que tornem o sujeito critico e reflexivo, capaz de atuar ativamente na sua realidade.