O câncer é um processo patológico que começa quando uma célula anormal é transformada pela mutação genética do DNA celular. Não consiste em uma doença única com causa única, e sim um grupo de doenças distintas, com diferentes manifestações, tratamento e prognóstico. O principal tipo de câncer na infância é a Leucemia. Esta patologia impõe à criança e sua família sofrimento e expectativas diversas, que modificam suas vidas sendo fundamental a criação de um ambiente saudável e acolhedor, tornando-o mais familiar, menos ameaçador e mais próximo da realidade do seu dia a dia. Portanto, o trabalho tem como objetivo refletir a estratégia do brinquedo terapêutico como edificador do cuidado à criança/família hospitalizada com câncer. Este estudo trata-se de uma revisão de literatura de caráter reflexivo, onde a coleta de dados deu-se por meio de livros, periódicos impressos e online, sendo coletados no período de dezembro de 2011 a fevereiro de 2012. Procurou-se separar o material, pontuando a revisão de literatura nos aspectos referentes ao uso do brinquedo terapêutico em crianças hospitalizadas com câncer para construção de um artigo para conclusão da disciplina enfermagem no processo saúde/doença da criança e do adolescente, ofertada no 5º período do curso de graduação em enfermagem na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Os resultados obtidos a partir da revisão evidenciaram que o câncer é uma neoplasia maligna agressiva, e que também acomete crianças, trazendo medo e insegurança para elas e seus familiares. Acredita-se na necessidade da construção de um ambiente mais saudável, acolhedor e mais familiar, uma vez que é fundamental ao considerar que a criança possui necessidades especiais onde precisam ser respeitadas e atendidas para que o processo de crescimento e desenvolvimento transcorra da melhor forma possível. Portanto o brinquedo na assistência de enfermagem á criança é importante porque possui varias funções, entre elas a de satisfazer a necessidade recreacional, proporcionar desenvolvimento físico, mental, emocional, e a socialização, além de contribuir como um recurso para propiciar alívio das tensões e constituir uma possibilidade de comunicação pela qual os enfermeiros podem dar explicações e receber informações da criança sobre o significado das situações vividas por elas.