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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
TEATRO DO OPRIMIDO COMO ESTRATéGIA DE REABILITAçãO PSICOSSOCIAL
Relatoria:
JULIANA JAMAICA SOUSA DA SILVA
Autores:
  • Priscilla Maria de Castro Silva
  • Elisângela Braga de Azevedo
  • Maria de Oliveira Ferreira Filha
  • Renata Cavalcanti Cordeiro
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: Em busca da concretização da inclusão social de pessoas em situação de sofrimento psíquico, diversos grupos culturais vêm se estabelecendo no campo da reforma psiquiátrica, desenvolvendo atividades como teatro, música, dança, folclore e literatura. Tendo como exemplo, o Teatro do Oprimido (TO), que foi criado pelo dramaturgo Augusto Boal e teve origem no Brasil nas décadas de 1960 e 1970. Trata-se de um tipo de oficina que reúne exercícios, jogos e técnicas teatrais, buscando através do diálogo resgatar aos oprimidos o direito de ser e falar. Objetivos: Investigar as concepções sobre reabilitação psicossocial dos usuários e profissionais que trabalham com Teatro do Oprimido (TO) no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) III- Liberdade de Aracaju/SE/Brasil em 2011. Identificando quais foram às melhorias na qualidade de vida de portadores de sofrimento psíquico. Métodos: Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, de abordagem qualitativa. O estudo foi desenvolvido no CAPS III- Liberdade da cidade de Aracajú/SE/Brasil, no período de julho de 2011. A escolha do local foi baseada no fato da Instituição ser um CAPS de referência na cidade em relação à metodologia do Teatro do Oprimido e um dos poucos no Nordeste, que possui uma grande demanda de usuários e que utilizam desse tipo de estratégia como uma das ferramentas para a sua reabilitação. O material empírico foi obtido através de um roteiro de entrevista semiestruturado, coletado com a utilização de um aparelho de Mídia Player (MP3). com 06 usuários e 01 profissional, sendo analisado através da análise de conteúdo tipo categorial de Bardin. O estudo seguiu as recomendações emanadas pela resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: Revelaram usuários ativos; melhora na expressão dialógica e corporal e o TO como uma estratégia de reabilitação psicossocial, pois além de aproximar os participantes, mostram caminhos para o resgate da autonomia através das encenações, além de incentivar à arte. Apresentam também melhora na qualidade de vida e permitem intervalos entre as crises psiquiátricas maiores, tornando-se uma ponte de fortalecimento para a aproximação familiar. Porém, existem dificuldades na sua operacionalização. Conclusões: Constata-se que o Teatro do oprimido trata-se de uma ferramenta que possibilita a estabilização e a reabilitação dos portadores de sofrimento psíquico. Descritores: Enfermagem. Serviços de Saúde Mental. Saúde Mental.