INTRODUÇÃO: O atendimento em educação infantil deve contemplar as necessidades de desenvolvimento intelectual, social e garantir as vivências infantis além dos cuidados assistenciais e específicos. Nesse contexto, as creches e pré-escolas devem dispor de profissionais que proporcionem o crescimento e desenvolvimento adequados à criança. A necessidade da formação continuada dos educadores infantis é pauta da Política Nacional de Educação Infantil, pois em algumas regiões do país, cerca de um terço do corpo docente da pré-escola é composto por leigos. OBJETIVOS: Promover uma educação continuada direcionada a pais e docentes, articulando saberes e ações na promoção da saúde da criança; Abordar os principais agravos acometidos na infância; e esclarecer dúvidas pertinentes ao grupo. METODOLOGIA: Trata-se de um projeto de extensão desenvolvido no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Frei Damião, em Bom Pastor, Natal-RN, com a participação de pais, docentes e acadêmicos de enfermagem, no ano de 2009, onde se buscou, através de rodas de conversa, peças teatrais e dinâmicas educativas, relacionar o conhecimento acadêmico às vivências da instituição. RESULTADOS: Este trabalho contribuiu para formação dos profissionais, familiares e crianças envolvidas no processo; permitiu o contato com outros profissionais e o reconhecimento da importância que cada um possui no cuidado integral a saúde da criança, além de proporcionar o bem-estar e integralidade da atenção à criança. CONCLUSÃO: Diante das dificuldades enfrentadas pelos pais e docentes na adequada formação das crianças, vê-se que a Educação Permanente em Saúde possibilita identificar problemas, refletir sobre eles e propor mecanismos de intervenção, os quais poderão e serão colocados em prática. Desse modo, pode-se concluir que a Educação Permanente em Saúde é um conceito forte e desafiante que envolve a integração entre educação e trabalho em saúde, considerando conhecimentos e experiências pessoais e integrando instituições de ensino, gestão e serviços de saúde.