Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
MÉTODOS PARA MINIMIZAR O ESTRESSE CAUSADO PELA DOR NA CRIANÇA HOSPITALIZADA: REVISãO BIBLIOGRÁFICA
Relatoria:
JULIANA OLIVEIRA SOUSA E MENDES
Autores:
- Angeline Cristina de Andrade Gomes
- Maria Martha de Araújo Meireles Leite
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A doença e hospitalização de uma criança afeta todos os membros da família e altera toda a dinâmica familiar, pois ao vivenciar a doença do filho, a família ingressa em um mundo novo, o mundo do hospital, cuja organização, dinâmica e lógica é muito diferente de seu cotidiano, acarretando um elevado nível de estresse e ansiedade. Sabe-se que durante o período de internação o estresse da criança é inevitável, pois são vários os fatores deste distúrbio, entre os quais o medo, a dor, os longos períodos de vigília, a mudança de ambiente e a ausência da família extensa. Objetivos: Avaliar os métodos utilizados pela equipe multiprofissional para minimizar o estresse da criança hospitalizada. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Bibliográfica através de artigos indexados nas bases de dados Scielo, no idioma português, com os descritores Criança Hospitalizada, Métodos, Enfermagem com delimitação do período de 2006 a 2011, selecionamos doze artigos que enfatizavam os métodos que minimizam o estresse causado pela dor na criança hospitalizada. Discussão: No contexto da arteterapia, as modalidades de expressão não verbais assumem grande importância na relação terapeuta-criança, uma vez que o comportamento revela alguns sinais da comunicação não verbal da criança expressos pelo corpo. A importância do brincar como pré-requisito para o desenvolvimento saudável tem sido amplamente apontado na literatura, sendo, portanto, fundamental a criação de espaços lúdicos onde as crianças e adolescentes hospitalizados possam explorar o ambiente através das suas brincadeiras e da interação com outros. A intervenção lúdica facilita a comunicação, possibilita a construção e reconstrução da própria individualidade pela criança, aspecto este bastante fragilizado pelo processo de hospitalização, constituindo-se como um recurso autocicatrizante na infância. Nesta perspectiva, o brincar deve fazer parte da prescrição médica e da enfermagem, ocupando um lugar de destaque no âmbito da promoção da saúde e atendimento integral à criança. Conclusão: Assim, percebe-se a real importância da equipe multiprofissional no cuidado a criança hospitalizada no intuito de minimizar o estresse proporcionado, onde o estudo do não verbal favorece a capacidade do profissional de saúde em perceber com maior nitidez sentimentos do cliente, suas dúvidas e dificuldades de verbalização, a demais, auxilia potencializar sua própria comunicação, enquanto elemento transmissor de mensagens.