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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS IDOSOS ACOMETIDOS POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
Relatoria:
EDINA ARAUJO RODRIGUES OLIVEIRA
Autores:
  • LAURA MARIA FEITOSA FORMIGA
  • SÂMEA RAFAELA RODRIGUES DAMATA
  • EDUARDA SANTOS E SILVA
  • MARIA ALINE GONÇALVES DE HOLANDA
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) consiste em um problema de Saúde Pública devido ao grande número de morbidade e mortalidade que ocasiona. Nos casos em que não ocorrem óbitos, em geral essa patologia deixa sequelas que modificam completamente o cotidiano das vítimas e de seus familiares. OBJETIVOS: Investigar o perfil epidemiológico dos idosos portadores de acidente vascular cerebral, bem como as possíveis causas e as consequências desta patologia dentre os pacientes assistidos em um Centro de Reabilitação na cidade de Picos (PI). METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, transversal e com abordagem quantitativa, realizado com uma população de 20 pacientes submetidos a tratamento fisioterápico, em abril de 2011. RESULTADOS: Constatou-se que dentre os participantes 13 (65,0%) eram do sexo masculino; o predomínio ocorreu entre a faixa etária que varia de 66 a 75 anos; 15 (75,0%) eram casados; 100,0% não mais atuavam em suas profissões; analfabetos e alfabetizados somavam 16 (80,0%), prevalecendo o baixo nível de escolaridade. A respeito do consumo de bebidas alcoólicas 12 (60,0%) afirmaram fazer uso antes do desenvolvimento do AVC, sendo que dentre estes somente 1 (12,5%) era do sexo feminino. Quanto ao uso do cigarro 16 (80,0%) relataram o uso antes do AVC, sendo que dentre estes 10 (62,5%) eram do sexo masculino. Todos afirmaram ter abandonado o uso de álcool após o AVC, enquanto 2(12,5%) dentre os fumantes afirmaram continuarem a utilizar o cigarro. Sobre a realização de atividades físicas apenas 1 (5,0%) afirmou praticá-las, enquanto esse mesmo percentual relatou não realizar dieta alimentar, 16 (88,9%) relataram serem portadores de hipertensão. Em relação as possíveis causas do desenvolvimento do AVC 16 (80,0%) apontaram a hipertensão, 6 (33,3%) o diabetes, 1 (5,0%) a cardiopatia, 1 (5,0%) o stress e 2 (10,0%) afirmaram causa desconhecida. Sobre a quantidade de AVC ocorridos, 17 (85,0%) relataram apenas um episódio; 100,0% disseram ter dificuldades para desenvolver atividades cotidianas; 17 (85,0%) mencionaram dificuldades de locomoção e 3 (15,0%) referiram dificuldade de locomoção associada a pequeno déficit verbal. CONCLUSÃO: É imprescindível que estudos dessa natureza sejam realizados, pois somente conhecendo as características determinantes dessa patologia será possível detectar os indivíduos propícios a desenvolvê-la e assim criar métodos de promoção e prevenção eficazes.