Introdução: O acompanhamento Pré-Natal é caracterizado por consultas no período gestacional que objetivam a detecção e tratamento precoces de doenças ou condições que possam exercer efeitos danosos na saúde da mãe e/ou do bebê, estabelecendo assim uma gestação saudável para o binômio. Ao enfermeiro é assegurada a realização da consulta do Pré-Natal em mulheres que não apresentem gestação de alto risco, conforme a Lei do Exercício Profissional de Enfermagem, Decreto nº 94406/87. O Enfermeiro, além de realizar as rotinas estabelecidas para assistência ao pré-natal, deve atuar como educador em saúde, trocando e fornecendo informações/orientações as gestantes, pois esta fase estabelece uma transformação biopsicossocial. O acadêmico de enfermagem, futuro enfermeiro, quando estiver no seu Estágio Curricular Supervisionado (ECS), deve colocar em prática o seu olhar científico e humanizado, atuando como educador durante os seus atendimentos, suprindo as dúvidas e necessidades da gestante, o que é imprescindível para sua atuação profissional. Objetivo: Descrever as contribuições dos acadêmicos de enfermagem como sujeitos educadores nas consultas do pré-natal. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, vivenciado por acadêmicos de enfermagem durante sua atuação como educador em saúde no período gestacional. Resultados: Desde o momento da concepção a mulher passa por transformações fisiológicas, psicológicas e sociais. O Enfermeiro deve incentivar a gestante a comparecer a no mínimo 6 consultas do pré-natal, o que é estabelecido pelo Ministério da Saúde. Durante as consultas, o acadêmico deve iniciar sua atuação como enfermeiro educador, prestando informações indispensáveis a paciente de acordo com o trimestre de gestação, como transformações fisiológicas no seu organismo, promoção da saúde durante o ciclo gravídico-puerperal, orientações sobre o parto, promoção do aleitamento materno exclusivo, cuidados com o bebê, dentre outros. É importante também que as informações sejam atribuídas aos seus familiares, e que sejam formados grupos de gestantes nas unidades para que todas tenham a oportunidade de trocarem suas vivências e conhecimentos. Conclusão: É de suma importância o ECS na vida acadêmica, pois é sob a supervisão do docente, que o discente adquire segurança para exercer suas atividades como membro de uma equipe de saúde, contribuindo de forma efetiva para a saúde de seus clientes e para a qualidade da sua formação profissional.