A aids no decorrer de três décadas tem se mostrado um grande problema de saúde pública tanto no Brasil como no mundo, sendo necessário investimentos em ações educativas e de prevenção, como o tratamento da saúde em relação ao bem estar físico com o psicossocial. Tais investimentos prologam a sobrevivência e conduzem os pacientes infectados pelo HIV a ter esperança na vida. Esperança é um sentimento que move o ser humano a crer em resultados positivos, relacionados a eventos e circunstancias da vida. Para tanto, este estudo objetivou avaliar a esperança dos pacientes portadores de HIV/aids, utilizando a Escala de Esperança de Herth (EEH). Foi desenvolvido um estudo descritivo, com pacientes atendidos no Serviço de Assistência Especializada (SAE) do Hospital Universitário Walter Cantídio(HUWC) em Fortaleza-Ce. Participação de 17 adultos, de ambos os sexos, infectados pelo HIV, em 2011. A EEH possui 12 questões com pontuação geral que varia de 12 a 48 pontos, onde a pontuação 12 indica menor nível de esperança e 48 a pontuação maior. Os resultados do presente estudo apontaram níveis de esperança que variaram entre 30 e 47 pontos, demonstrando altos níveis de esperança na população estudada. Conclui-se que em portadores de doenças crônicas, como a aids, a esperança é evidenciada. Essa esperança evidenciada propicia mais qualidade de vida, a despeito das dificuldades impostas pela doença e pelo tratamento. De fato, na prática assistencial é comum observar o sentimento de esperança demonstrada durante o acompanhamento de saúde. Deste modo, o uso da EEH durante o acompanhamento clínico torna-se necessário para que as intervenções sejam apropriadamente direcionadas a essa clientela portadora do HIV.