Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
FÁMARCOS DISPENSADOS A PACIENTES COM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS EM UM HOSPITAL DE BARRA DO GARÇAS - MT
Relatoria:
MARCUS MOREIRA PINHEIRO
Autores:
- Isabel Assunção Maia
- Michael Henrique Parreira da Silva
- Anny Caroline de Freitas
- Flávia Lúcia David
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As doenças infecciosas e parasitarias destacam-se no cenário nacional, estando associadas diretamente com a qualidade de vida da população, enquadrando patologias relacionadas a condições de habitação, alimentação e higiene precárias além da não assistência primária à saúde. Sendo necessária a produção de dados estatísticos de pesquisa referente à ocorrência, prescrição e solicitação de exames em determinadas populações de estudo com diagnósticos de doenças infecciosas e parasitárias, a fim de reduzir a taxa de morbimortalidade nestas classes menos favorecidas. Objetivo: verificar a prescrição de medicamentos e solicitação de exames em pacientes pediátricos em um hospital público de Barra do Garças - MT com diagnóstico de alguma doença infecciosa e parasitária. Material & Método e Resultados: Estudo descritivo, transversal, retrospectivo, avaliou os prontuários de pacientes pediátricos com diagnóstico presuntivo de doenças infecciosas e parasitárias. Foram analisados 90 prontuários referentes ao período de agosto a dezembro de 2010. As análises foram feitas pelo programa Epi info versão 3.5.2®. Dos 90 prontuários analisados 26,6% receberam diagnóstico de doenças infecciosas e parasitárias. Das prescrições analisadas de pacientes com doenças infecciosas e parasitárias, 62,5% foram do gênero masculino e 37,5% do gênero feminino, a idade média foi de 3,9 anos. Os fármacos mais prescritos foram dipirona (16,2%), bromoprida (14,8%) e ranitidina (12,7%). Foram administrados 27 medicamentos diferentes para esse grupo de pacientes e o número médio de medicamentos prescritos por paciente durante o período de internação foi de 5,9 (DP=2,0). Foram solicitados 7 exames diferentes: hemograma completo, contagem de plaquetas, dosagem de amilase, dosagem de glicose, dosagem de uréia, dosagem de creatinina e dosagem de transaminase glutâminico. Os exames mais solicitados foram hemograma completo (83,3%) e contagem de plaquetas (75%). Conclusão: A dipirona é considerada de uso inadequado em muitos países pelo risco de toxicidade medular, agranulocitose e anemia aplástica, no entanto é um dos analgésicos mais consumidos no Brasil. O antibiograma auxilia na terapia medicamentosa, pois através deste se determina quais serão os mais específicos antimicrobianos para o controle de determinada doença/infecção. A não realização do exame e uso indiscriminado dos antimicrobianos pode levar a ineficácia da terapia e contribuir para o aumento na resistência antimicrobiana.