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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
ENFERMAGEM HUMANIZADA NOS DISTÚRBIOS DE AGORAFOBIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
RAQUEL GOMES LEITE
Autores:
  • LEONE MARIA DAMASCENO SOARES
  • ROSIANE RODRIGUES SOARES
  • JULIANA MACEDO DE MEDEIROS
  • MARCIA ASTRES FERNANDES
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: Ansiedade é um sentimento vago e desagradável de medo, apreensão, caracterizado por tensão ou desconforto derivado de antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho. A agorafobia é um tipo de distúrbio de ansiedade que está associado às crises de pânico. Com a desinstitucionalização dos Hospitais Psiquiátricos construiu-se uma rede de assistência extra-hospitalar, a qual permitiu ao paciente psiquiátrico ser cuidado em seu domicílio, ofertando uma assistência mais humanizada. OBJETIVO: Identificar “in loco” a real condição da paciente portadora de agorafobia e promover a recuperação do equilíbrio anterior através de um Plano de Intervenção de Enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência, com visitas domiciliares, realizadas por um grupo de alunas do quarto período de Enfermagem, da disciplina de Saúde Mental na Atenção Básica a uma paciente portadora de Agorafobia. As visitas foram realizadas de 02 de março a 04 de maio de 2012, no total de nove visitas, no bairro Matadouro em Teresina – PI. Durante as visitações foram aplicadas técnicas terapêuticas como: o treino do riso, o autoelogio em frente ao espelho, o A.C.A.L.M.E.-S.E, terapias ocupacionais de culinária e acompanhamento a consulta oftalmológica. RESULTADOS: Durante o presente trabalho foram evidenciados os sinais e sintomas da patologia, bem como os métodos de enfrentamento e os fatores socioculturais de risco e proteção apresentados pela paciente, ocorrendo uma evolução no quadro patológico e uma importante adesão ao tratamento. CONCLUSÃO: Concluiu-se que os profissionais de enfermagem devem estar preparados para identificar o sofrimento psíquico dos pacientes. Para tanto, precisam ter sensibilidade cultural, desconstruindo o conceito marginalizado imposto sobre o portador de transtorno mental, produzindo uma nova cultura que visa a promoção de saúde, vida e afetividade, trabalhando a reinserção do mesmo na sociedade.