Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM SERVIÇO DE URGÊNCIA COMO MARCADOR DE INEFICIÊNCIA DA ATENÇÃO BÁSICA
Relatoria:
MARCOS JACKSOLANE DA SILVA
Autores:
- SYMARA ABRANTES ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA CABRAL
- ELVIRA UCHOA DOS ANJOS
- MARCOS ANTONIO B. LOPES JUNIOR
- ANA PAULA LIRA ROLIM
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A superlotação dos Serviços de Emergência tem trazido preocupação crescente entre médicos, gestores e administradores. Neste sentido, foi traçada a abordagem de acolhimento com classificação de risco nos serviços de urgência e emergência, com vistas a trabalhar a humanização da assistência e desafogar o serviço. OBJETIVOS: Analisar por meio de dados e informações hospitalares a quantidade de atendimento mediante a classificação de risco, identificando se assistência primária está dando suporte a rede hospitalar e vice-versa. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa documental, do tipo descritiva com abordagem quantitativa, tendo por fonte de dados o agrupamento das informações referentes ao atendimento em setor de acolhimento e classificação de risco em um Hospital Regional do interior paraibano, no Serviço de Arquivos Médicos no período de sua implantação após a liberação e autorização da direção geral da instituição. RESULTADOS: no período de outubro de 2011 a maio de 2012, tempo de atividade do setor, foram atendidas 27.663 pessoas, sendo estas classificadas em: vermelho (2%), amarelo (11%), verde (45%) e azul (45%). Assim, sabendo que a demanda de pacientes classificados por cor azul possuem problemas ou patologias que podem ser tratados e/ou conduzidos pela Atenção Básica, pode-se observar um relativo déficit neste nível de assistência. CONCLUSÕES: o serviço de Acolhimento com classificação de risco serve de parâmetro para determinar a situação da saúde local, visto que a maioria dos atendimentos não é de ordem prioritária, logo poderiam ser atendido na rede básica, diminuindo assim superlotação e atendimento inadequado no âmbito hospitalar. Logo, fica clara a necessidade de um acompanhamento, das esferas governamentais com os gestores dos serviços de saúde para determinar possíveis falhas e tentar repará-las a fim de oferecer um melhor serviço ao usuário, respeitando e obedecendo as diretrizes e princípios doutrinários do SUS.