INTRODUÇÃO: Os serviços de emergência integram o sistema de saúde, porta de entrada para pacientes com risco iminente de morte ou sofrimento intenso, que necessitam de tratamento e cuidados imediatos. Esses cuidados muitas vezes são comprometidos devido aos problemas vivenciados pelo respectivo setor. OBJETIVO: Caracterizar a atuação dos profissionais de enfermagem no serviço de emergência em um hospital público do Piauí. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo,descritivo, transversal,quantitativo realizado com 27 profissionais de enfermagem, através de um formulário semi-estruturado, na emergência de um hospital publico de referência do Piauí.O estudo foi realizado no período de março a novembro de 2011.Para organização dos dados foi utilizado o programa Statical Package for Social Sciences versão 17.0, sendo os achados apresentados por meio de tabelas, e analisados a partir da literatura específica.RESULTADOS: Constatou-se que a distribuição da equipe de enfermagem era composta de 37,0% enfermeiros, 44,4% técnicos de enfermagem e 18,5% auxiliares de enfermagem. Constatou-se que a maioria dos profissionais (55,6%) possuía carga horária de trabalho de 30 horas semanais. Quanto à capacitação em emergência 74,1% referiram ter realizado, 44,4% concluído nos anos entre 2008 e 2011. No que se refere ao número de clientes atendidos 88,9% referiram ser superior a 60, sendo que 81,5% dos participantes afirmaram que a quantidade de profissionais é insuficiente para suprir a demanda. Na quantidade de recursos materiais 51,9% relataram aceitáveis. Em relação à estrutura 59,3% referiram ser aceitável, porém 70,4% afirmam que a estrutura compromete o serviço. CONCLUSÃO: Com isso verifica-se a importância de investimentos na área de emergência no que se refere à estrutura, recursos humanos e capacitação contínua dos profissionais, estabelecendo assim um equilíbrio entre demanda de pacientes e recursos, através do serviço de acolhimento visando uma maior atuação da equipe de enfermagem.