O Autismo é um transtorno do desenvolvimento que altera as funções da comunicação, interação social e uso da imaginação. As características típicas estão presentes antes dos 3 anos de idade, acometendo mais o sexo masculino. O diagnóstico é feito através da observação dos sinais e sintomas e também por uma entrevista com os pais ou responsáveis. O tratamento é realizado através de intervenções psicoeducacionais, orientação familiar, desenvolvimento da linguagem e/ou comunicação. É fundamental a presença da equipe multidisciplinar, para uma melhor avaliação e formulação de uma proposta terapêutica eficaz. O presente estudo teve como objetivo identificar e analisar os estudos que focam as ações de enfermagem a pacientes autistas. Esta pesquisa trata-se de uma revisão integrativa, a qual proporciona uma concepção mais abrangente do foco de interesse e permite o direcionamento para a definição de conceitos e revisão de teorias, fornecendo dados relevantes, que poderão ser integrados diretamente à prática profissional ou clínica. O levantamento dos dados foi realizado em abril de 2012. Para a seleção dos artigos foram utilizadas as bases de dados: LILACS, BDENF e SciELO. Nestas bases de dados, foram encontrados artigos segundo os critérios de inclusão definidos para a presente revisão integrativa, que foram: artigos publicados online em português, no período compreendido entre 2008-2012. Com os descritores: autismo e enfermagem. A enfermagem tem o papel de estar atenta às ações e reações da criança ao se relacionar com os outros, como também de fornecer as informações aos pais acerca do autismo, avaliar o grau de entendimento dos mesmos em relação a doença, bem como o enfrentamento deles perante essa realidade inesperada. O cuidado pela enfermagem deve atingir não apenas o autista, mas também o ser mãe, a qual se dedica total e exclusivamente ao cuidado do filho, podendo levar a um adoecimento psíquico. Neste sentido, é indiscutível o trabalho em equipe de profissionais e familiares tendo este ultimo papel fundamental no processo de cuidado deste público. Destarte a equipe de saúde tem sua importância para a elaboração de um tratamento terapêutico eficaz, com apoio constante, estimulando e fazendo com que o autista interaja com o ambiente, com outras pessoas e com a família. Deve haver paciência e compreensão por parte da enfermagem e dos pais acerca dos comportamentos inesperados destes indivíduos, pois estes são fatores indispensáveis para o cuidado.