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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
FATORES QUE OCASIONAM A BAIXA AUTOESTIMA NAS GESTANTES ASSOCIADOS AOS TRANSTORNOS MENTAIS
Relatoria:
JESSICA KELLY MEDEIROS DE ANDRADE
Autores:
  • GISELLE TORRES LAGES
  • MARIA LUISA ALVES DOS SANTOS
  • FRANCISCO FORMIGA DE SÁ JUNIOR
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A gestação é um período de peculiar suscetibilidade para as mulheres, sendo com frequência estressante física e mentalmente. Mesmo na gravidez saudável, alterações físicas e emocionais podem modificar a habilidade da mulher administrar suas funções e papéis usuais. Transtornos Mentais Comuns (TMC) incluem sintomas depressivos não psicóticos, ansiedade e queixas somáticas que afetam o desempenho das atividades diárias. A autoestima é um conceito de grande abrangência ,dizendo respeito à avaliação positiva ou negativa que o indivíduo faz de si mesmo, constituindo-se, assim, em um aspecto central do eu, que desempenha papel fundamental na construção da identidade adulta.OBJETIVO:Este estudo objetiva detectar fatores que ocasionam a baixa autoestima nas gestantes, associado aos transtornos mentais.METODOLOGIA: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde, onde foram encontrados artigos, mas apenas quatro atendiam a nossa procura.RESULTADOS:Diante da leitura e análise dos artigos científicos , pesquisas têm mostrado vários fatores associados aos TMC, tais como, baixo nível de escolaridade e/ou socioeconômico, maior faixa etária, sexo feminino, ser solteiro ou estar divorciado, estar desempregado ou não ter nenhuma ocupação, tabagismo, alcoolismo, sedentarismo e insatisfação com a imagem corporal. CONCLUSÃO: Sendo assim, a autoestima mostrou-se relação direta com TMC ,onde as mulheres com menor autoestima eram as mais propícias aos transtornos mentais. A atuação multiprofissional com gestantes deve abarcar a interação de muitos fatores. Entre eles, a história pessoal, os antecedentes ginecológicos e obstétricos, o momento histórico da gravidez, as características sociais, culturais e econômicas vigentes e qualidade da assistência. A assistência integral deve ser capaz de proporcionar à mulher e ao concepto um período satisfatório de bem-estar, visando o fortalecimento do vínculo mãe-feto.