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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
SAÚDE DO TRABALHADOR: SÍNDROME DE BURNOUT EM ENFERMEIROS INTENSIVISTAS
Relatoria:
KALLINE MARCELINO DA SILVA MARIZ
Autores:
  • Janine Marques Medeiros e Silva
  • Fernanda Ferreira Nóbrega
  • Thaiany Batista Sarmento de Oliveira
  • Thaisy Sarmento Batista de Oliveira
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Unidade de Terapia Intensiva é caracterizada por um trabalho complexo e árduo exercido por uma equipe multiprofissional, onde o enfermeiro é responsável pela organização do âmbito de trabalho e por um acompanhamento constante do paciente, vivenciando um quadro de estresse, o que o torna mais susceptível a apresentar distúrbios relacionados ao seu bem estar, como por exemplo, a Síndrome de Burnout. A mesma é caracterizada como um transtorno adaptativo crônico de inicio insidioso associado às demandas e exigências laborais, onde o seu principal sintoma é o cansaço emocional. OBJETIVO: Identificar na literatura a Síndrome de Burnout com a dinâmica de trabalho de Enfermeiros da Unidade de Terapia Intensiva. METODOLOGIA: Este trabalho apresenta uma revisão sistemática sem metanálise, da literatura nacional e internacional, realizada nas bases de dados da biblioteca virtual SciELO Brasil, LILACS e Pub Med, utilizando-se os seguintes descritores: estresse, unidade de terapia intensiva, enfermagem, bem como seus correspondentes em inglês. RESULTADOS: De todo o levantamento bibliográfico realizado, 69% das referências apontam o estresse dos profissionais de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva, como um desfecho associado ao local de trabalho, 67% associado à dinâmica das intervenções e 56% relacionado à carga excessiva de trabalho. As maiores prevalências de Burnout nas literaturas pesquisadas, ocorreram em enfermeiros do sexo feminino, adultos jovens com idade igual ou menor a 33 anos, alguns artigos de coorte demonstraram associação entre a Síndrome de Burnout com a ausência de exercícios físicos e atividades de lazer, bem como com a escala de dois ou mais plantões noturnos. CONCLUSÃO: O trabalho na UTI, em sua totalidade, é estressante, pois sempre há situações de emergência e conflitos entre a vida e a morte, o que ocasiona um cansaço físico e emocional. A literatura pesquisada aponta que o enfermeiro com a síndrome de Burnout mostra-se desmotivado e pouco compreensivo, comprometendo sua saúde e o tratamento do paciente diante de uma sobrecarga de trabalho na qual lhe é destinada. Diante desse cenário torna-se relevante discutir estratégias de enfrentamento dos fatores estressores que possibilitem um melhor desempenho no trabalho e saúde do profissional de enfermagem.