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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
TORNANDO ATRAENTE A EDUCAçãO PERMANENTE PARA OS AGENTES COMUNITáRIOS DE SAúDE
Relatoria:
ALAN MÁRCIO DE BRITO ARAÚJO
Autores:
  • Francisca kelviany Ferreira Gomes
  • Patrícia Feitosa Santos
  • Cristiane Silva Tenório
  • Georgiene Linhares de Sousa
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Para que os profissionais da equipe de Saúde da Família possam desempenhar bem suas funções, é necessário uma postura de constante aprendizado e atualização de conhecimentos. Por este motivo a Educação permanente é imprescindível no cotidiano das equipes. Esta é considerada como a educação no trabalho, pelo trabalho e para o trabalho nos diferentes serviços, cuja finalidade é melhorá-los. Há uma gama de cursos e atualizações voltados aos profissionais de nível superior. O mesmo não ocorre com relação aos ACS (agentes comunitários de saúde), trazendo prejuízos para o desempenho de toda a equipe. Por este motivo resolvi implementar uma alternativa de Educação Permanente para os ACS de minha equipe. Objetivo melhorar a qualidade dos serviços dos ACS, mediante um permanente processo educativo comprometido com a prática do trabalho, melhorando assim a atuação de toda a equipe. Como metodologia, elaborei uma cartilha para os ACS com os problemas ou agravos de saúde mais prevalentes em suas microáreas. Dentro da cartilha, organizei estes agravos por faixa-etária ou ciclos de vida mais predispostos a apresentá-los. Para cada doença, abordei sua definição, aspectos clínicos, diagnóstico, tratamento e o mais importante: atuação do profissional ACS dentro das medidas profiláticas. Para elaborar a cartilha, realizei pesquisa em manuais, livros e sites especializados. Tornei a linguagem técnica mais simples e de fácil compreensão. Com o material impresso, passamos a nos reunir mensalmente para debate do conteúdo. A cada encontro, dependendo da complexidade dos assuntos, explorávamos um ou dois temas. Como resultados percebidos, os ACS passaram a ter uma melhor compreensão sobre o processo de adoecimento dos usuários e a identificar as situações de vulnerabilidade da população a determinados agravos. Com o maior grau de informações técnicas, sentem-se mais preparados a me auxiliar no processo de educação da população, nos aspectos preventivos. Hoje levam mais conhecimentos aos usuários. Certas situações que deixam a comunidade exposta a maiores riscos de adoecer, passaram a ser mais rapidamente notificadas pelos ACS. Como considerações finais afirmo que levar educação continuada aos ACS é a forma mais simples e eficaz de educar toda uma comunidade. Não conseguiria fazer isto sem a ajuda deles. Se a teoria sem pratica é paralítica e a prática sem fundamentos é cega, a educação permanente é uma boa alternativa para sairmos da inércia e transformarmos o nosso meio.