Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
EUTANÁSIA, DISTANÁSIA E ORTOTANÁSIA: FASE FINAL DA VIDA E REFLEXÕES DA BIOÉTICA
Relatoria:
GERLAINE DE OLIVEIRA LEITE
Autores:
- Rafaella Satva de Melo Lopes Guedes
- Juliana Cristina Cruz Calazans
- Denize Ferreira Ribeiro
- Rafaela Fernanda Leite
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética e legislação em enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Os avanços tecnológicos e da medicina tem aumentado a expectativa de vida do ser humano, mas nos momentos finais da vida esse progresso tem prolongado o processo de morrer, tornando-o mais longo e penoso para os pacientes e suas famílias. A eutanásia, distanásia e ortotanásia vêm tendo uma abordagem que envolve âmbitos sociais, políticos, médicos e mais uma lista extensa de interessados que engloba até mesmo a mídia e o publico leigo, pois a morte é uma realidade que diz respeito a todas as pessoas, porém nunca foi levada em consideração a opinião dos pacientes, tendo em vista que os enfermos têm o direito da autonomia. OBJETIVO: Refletir sobre os valores bioéticos associados à eutanásia, distanásia e ortotanásia. METODOLOGIA: Foi realizada busca e analise critica de artigos indexados as bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde. RESULTADOS: Para que o profissional de saúde possa auxiliar a equipe de saúde, o paciente e a família promovendo uma adequada aplicabilidade assistencial são necessários ter conhecimento dos conceitos de eutanásia, ortotanásia e distanásia. A eutanásia é a morte provocada em outra pessoa. A distanásia é a morte lenta, ansiosa e com muito sofrimento, é a forma de prolongar a vida de modo artificial, sem perspectiva de cura ou melhora. E a atuação correta frente à morte, ou seja, a abordagem de um paciente - que envolve o emprego dos cuidados paliativos adequados - diante dos momentos finais de sua vida é denominada ortotanásia. A bioética vem discutindo sobre quais devem ser os limites de intervenção necessária e prudente sobre o individuo em fase terminal de vida. Para isso, decisões sobre o doente terminal competente ou incompetente têm sido sugeridas e avaliadas, para garantir a autonomia de escolha de viver ou morrer do paciente, pois a experiência do sofrimento é de caráter estritamente pessoal, não cabendo a outra pessoa avaliar a razoabilidade das escolhas de outro que sofre. CONCLUSÃO: Os princípios bioéticos servem como instrumentos para auxiliar o profissional de saúde a prestar assistência adequada, ética e respeitosa, evitando possíveis erros. Isso suscita reflexões sobre pacientes fora de possibilidades terapêuticas que, assim como qualquer outro ser humano, quer ser visto como uma pessoa e tratado com o mesmo respeito e dignidade com que foram tratados ao longo de sua vida, por isso devem ser consideradas as suas opiniões e sua autonomia, buscando dar conforto ao paciente e à sua família.