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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
DISTRIBUIÇÃO DE PRESERVATIVOS NA ESCOLA: UMA ESTRATÉGIA PARA REDUZIR A VULNERABILIDADE DOS ADOLESCENTES
Relatoria:
REYNALDO DE JESUS OLIVEIRA JÚNIOR
Autores:
  • Maria José Santos de Almeida Fraga
  • Maria José Santos de Almeida Fraga
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
A promoção da saúde e a prevenção de agravos e doenças nas escolas é uma estratégia eficaz na redução da vulnerabilidade dos adolescentes do Município de Rio Claro - RJ, o Programa Municipal DST/AIDS e Hepatites Virais entende que a escola, depois de sua casa, é o local em que o adolescente passa a maior parte de seu tempo, assim um campo privilegiado para ações preventivas e promoção da redução da vulnerabilidade. O trabalho desenvolvido teve como objetivo introduzir nas escolas da rede pública do município dispensadores de preservativo, de modo a tornar este insumo facilmente disponível ao adolescente. Os dispensadores foram instalados nas escolas após a realização de oficinas de conscientização com os pais e responsáveis sobre a vulnerabilidade dos adolescentes frente às DSTs, AIDS, Hepatites Virais e a gravidez precoce, o enfermeiro da ESF local foi o profissional eleito para realizar a manutenção do projeto, realizando oficinas com os adolescentes, pais e responsáveis, orientando equipe da rede de ensino, bem como, garantindo a reposição do insumo na escola. Muitos foram os resultados alcançados, uma vez que esta estratégia não atingiu somente seu publico alvo, o adolescente, mas sua família e boa parte da equipe do setor de educação. Esta iniciativa aproximou à família as informações, a escola e o setor saúde estreitaram seus laços e facilitou o acesso do adolescente ao preservativo. Conclui-se desta forma, que a disponibilização de dispensadores de preservativo nas escolas, desenvolve no adolescente uma capacidade de enfrentamento positivo frente ao preservativo, ou seja, este insumo deixa de ser visto como algo proibido e vergonhoso e passa a fazer parte de seu cotidiano, o preservativo passa a ser algo presente em seu meio e deixa de estar centralizado somente nas unidades de saúde, local em que o adolescente não tem por hábito o costume de frequentar.