Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
PERCEPÇÃO DE PACIENTES SOBRE A EQUIPE DE ENFERMAGEM ACERCA DA HUMANIZAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA
Relatoria:
THAYSE SOARES SPÍNDOLA
Autores:
- GRACIELLE MELO DE CARVALHO MOTA
- JADILSON RODRIGUES MENDES
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI), por si só, é um ambiente que pode ocasionar estresse ao paciente, somado ainda a ausência de informação e insegurança, que gera angustia ao cliente e pode desencadear neste uma série de sinais e sintomas de desestabilização físico-emocional. Humanizar de acordo com valores éticos significa tornar uma prática bela, articulando o cuidado técnico ao científico. Entendendo que somente é possível humanizar um ambiente hospitalar mediante nossa própria humanização. É necessário considerar o outro como sujeito e não como objeto passivo da atenção profissional, tornando isso a base que sustenta o processo de cuidar. Objetivos: Descrever as percepções de pacientes que foram internados em uma UTI acerca da humanização da equipe de enfermagem. Metodologia: O trabalho é uma pesquisa de abordagem qualitativa realizada junto aos pacientes que se encontravam internados na UTI do Hospital de Terapia Intensiva – HTI, em Teresina-PI, durante o mês de maio de 2010. Participaram do estudo 20 pacientes, com idade superior a 18 anos, conscientes e orientados após a alta da UTI. A coleta de dados foi iniciada após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa e ocorreu através de um roteiro de entrevista com perguntas abertas e fechadas, aplicado a todos os clientes. Todos os pacientes envolvidos no estudo foram devidamente informados acerca dos objetivos da pesquisa e a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, foi obtida em todos os casos. Os depoimentos obtidos foram transcritos na íntegra e agrupados em categorias, interpretados e por fim analisados em conformidade com o referencial teórico. Resultados: Após a análise dos depoimentos foi possível constatar que a assistência de enfermagem executada no local é de qualidade, porém a falta de informação sobre as condutas e os procedimentos realizados, a indiferença dos profissionais e a falta de acolhimento foram as queixas mais frequentes entre os entrevistados. Conclusões: Enfim, para ser enfermeiro é necessário ter vocação e realmente gostar do que faz, cuidar do próximo de forma holística, fazendo o uso dos conhecimentos científicos e práticos com humanização sempre. Saber ouvir, estar presente e ter empatia com o outro ser, contribuindo assim para a recuperação do paciente.