Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
CATETERISMO VESICAL DE DEMORA: INTERVENÇÕES DA ENFERMAGEM PARA PREVINIR INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO
Relatoria:
JACIARA MILENA DE ARAÚJO
Autores:
- ISOLDA MARIA BARROS TORQUATO
- ISADORA DANTAS DE SOUZA
- POLIANE RAMOS PORTO
- CAMILA SAMILLE MEDEIROS ARAÚJO
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: a infecção do trato urinário (ITU) é responsável por 35 a 45% de todas as infecções hospitalares adquiridas, onde 10% dos pacientes hospitalizados são submetidos à cateterização vesical de demora (CVD) temporariamente. As infecções do trato urinário, não devem ser subvalorizadas, pois podem levar a sérias complicações, a exemplo da septicemia. A enfermagem é a principal responsável pelo CVD, no que diz respeito à instalação, manutenção, retirada, avaliação e consequentemente pelo controle e prevenção das ITU’s. Neste sentido, é importante o conhecimento e o domínio por parte destes profissionais a cerca das condutas necessárias para prevenir este tipo de condição clínica. OBJETIVOS: descrever as ações da equipe de enfermagem na prevenção e controle de infecções do trato urinário relacionado à cateterização vesical de demora. METODOLOGIA: pesquisa bibliográfica, exploratória e descritiva com análise integrativa e qualitativa da literatura disponível em bancos de dados virtuais (SCIELO, LILACS, BVS), revistas eletrônicas, livros e artigos. RESULTADOS: identificou-se como principais intervenções e cuidados da equipe de enfermagem: treinamento e qualificação adequados do profissional; realizar devida higiene íntima e antissepsia do meato uretral do paciente antes da instalação e durante a manutenção do CVD, inibindo as incrustações; higienizar as mãos antes e após o procedimento com água e sabão e/ou antisséptico; utilizar material estéreo durante a realização do procedimento; prover técnica rigorosamente asséptica durante o procedimento invasivo e sua devida manutenção; não desconectar o tubo coletor da sonda; realizar o esvaziamento da bolsa coletora antes de atingir 2/3 do volume total em local apropriado e mantê-la em um nível inferior a bexiga sem tocar o chão, evitando o refluxo e a estase de urina no tubo coletor e a proliferação de microrganismos; evitar inserção de agulhas no sistema; fixar a sonda corretamente e trocá-la com frequência; proceder à troca do sistema sempre que necessário; avaliar a necessidade de manter o CVD e registrar o procedimento. CONCLUSÃO: diante do exposto percebe-se que o número de infecções do trato urinário resultante da cateterização vesical de demora ainda é bastante significativo. Contudo, mediante a utilização dos cuidados de enfermagem mencionados durante a sua aplicação, troca e manutenção é possível minimizar os índices e viabilizar uma melhor qualidade de vida ao paciente.