Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
RELAçõES INTERPESSOAIS ENTRE O ENFERMEIRO E A FAMíLIA: REVISãO SISTEMáTICA
Relatoria:
LIDIANE SANTOS DE MORAIS
Autores:
- Rafaela Ribeiro
- Ivonaldo Gomes
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética e legislação em enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Atualmente para alcançar o sucesso profissional é necessário mais do que a habilidade e o conhecimento técnico. A valorização das relações humanas mudou o perfil profissional, fazendo com que este utilize as habilidades de flexibilidade, inteligência emocional, criatividade e comunicação.A comunicação é um instrumento básico do cuidado em enfermagem, ela está presente em todas as ações realizadas com o paciente. Diante do exposto, o enfermeiro tem o compromisso de incluir as famílias no seu cuidado. Consequentemente o enfermeiro tem que estabelecer relacionamento interpessoal com o sujeito e também com a sua família.A partir dessas considerações, esta pesquisa tem como objetivo buscar através de levantamento bibliográfico, artigos que tratam do relacionamento entre o profissional enfermeiro e os familiares dos pacientes possibilitando uma reflexão crítica sobre o tema. O levantamento de artigos foi realizado durante o mês de abril do ano de 2011, através de consulta online na Biblioteca Virtual em Saúde. A partir dos descritores, inicialmente foram encontrados 49 publicações. Dessas, 10 foram selecionadas conforme os critérios de inclusão. Os artigos foram incluídos em uma matriz contendo as seguintes informações: ano, autor, título, fonte e ênfase do artigo. Após a leitura dos artigos na íntegra foi realizado o agrupamento das informações o que possibilitou a construção de duas categorias: relacionamento interpessoal eficiente entre enfermeiro e família, e relacionamento interpessoal deficiente entre enfermeiro e família. A primeira categoria relacionamento eficiente entre enfermeiro e família, podemos observar vários aspectos que mostraram como é importante incluir a família no cuidado do enfermeiro,tanto o paciente como os seus familiares podem desenvolver angústias, porém uma comunicação clara e efetiva pode minimizar as conseqüências desses sintomas.A segunda categoria, relacionamento deficiente entre enfermeiro e família, podemos destacar que muitos enfermeiros tiveram pouco conhecimento durante a graduação de como incluir a família no cuidado e o predomínio era baseado na relação enfermeiro-paciente além da valorização do procedimentos e técnicas. Houve também dificuldade de interação devido à falta de comunicação e empatia. A comunicação com o paciente é fundamental, não apenas para a identificação de sinais e sintomas, mas também para o desenvolvimento de um relacionamento interpessoal eficiente entre o enfermeiro, o paciente e a família.