LogoCofen
Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
O TRABALHO DA ENFERMAGEM PERANTE VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL: UM ESTUDO DE ATUALIZAÇÃO
Relatoria:
DAIANE FREITAS CARNEIRO
Autores:
  • FÁBIO ANDRÉ MIRANDA DE OLIVEIRA
  • EVERSON VANDO MELO MATOS
  • NAHIMA CASTELO DE ALBUQUERQUE
  • LORENA DE CASTRO PORTAL
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O abuso sexual contra crianças e adolescentes considerado um grave problema de saúde pública, devido aos altos índices de incidência e às sérias consequências para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social da vítima e de sua família. Várias são as formas de maus-tratos contra crianças e adolescentes: abusos físico, sexual, psicológico, negligência. Diversos transtornos psiquiátricos relacionados a eventos traumáticos sofridos na infância trazem consequências irreparáveis. O papel do enfermeiro é de fundamental importância, uma vez que a porta de entrada para o atendimento à saúde de crianças vítimas de violência sexual são as unidades de saúde para os casos leves e moderados e os hospitais de emergência para os casos graves. Saber lidar com este tipo de situação é primordial para um aumento na qualidade do atendimento prestado. No que se refere à responsabilidade profissional na notificação dos casos, em seu artigo 245, deixa clara a obrigatoriedade de notificar casos de maus-tratos contra a criança ou adolescente, independentemente dos valores ou crenças dos profissionais de saúde. Objetivos: Atualizar os profissionais da saúde que lidam diretamente com vítimas de agressão sexual. Orientar o trabalho da equipe de saúde, auxiliando sua atuação com a vítima e seus contatos intrafamiliar. Metodologia: revisão bibliográfica com pesquisa na base de dados: LILACS; SciELO; REBen e BVS, encontrado 20 artigos no âmbito do abuso sexual em menores e o papel da enfermagem pediátrica. Resultados: 60% dos artigos relatam que a maioria são menores do sexo feminino, e que ao buscar atendimento na unidade de saúde, sofrem com o moralismo social e a falta de orientações adequadas para o caso. 30% dos artigos relatam que a vítima sofre o abuso, e encontra muitas das vezes apoio familiar e pela equipe de saúde que lhe atende. 20% dos casos relatados nos artigos, não são notificados e nem prestado atendimento a vítima. Conclusão: os enfermeiros e profissionais de saúde devem saber se impor diante de determinada situação, saber sobre seus deveres, agindo preventivamente, de modo a evitar tal violência. O Enfermeiro tem que se qualificar para diagnosticar e abordar multidisciplinarmente, com a equipe de saúde, o melhor atendimento a menores vítimas de abuso sexual, e sua conduta.