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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
EDUCAÇÃO EM SAÚDE NAS CONSULTAS DE ENFERMAGEM COM CRIANÇAS PORTADORAS DE HANSENÍASE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
CINTIA YOLETTE URBANO PAUXIS ABEN-ATHAR
Autores:
  • MARGARETE FEIO BOULHOSA
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A Hanseníase é uma doença crônico granulomatosa, proveniente da infecção causada pelo Mycobacterium leprae.Apesar da moléstia não ser frequente em crianças, requer uma intervenção criteriosa, o que gera questionamentos sobre a operacionalização das atividades nas consultas de enfermagem. Por conta disso, as práticas de educação em saúde se tornam fundamentais nas consultas com crianças portadoras de hanseníase. Objetivos: Expor a relevânciadas práticas educativas nas consultas de enfermagem no programa de controle da hanseníase com crianças. Metodologia: O presente estudo consiste num relato de experiência vivenciado por discentes do curso de graduação em enfermagem da Escola de Enfermagem Magalhaes Barata – UEPA, na disciplina Endemias da Amazônia, no período de agosto a dezembro de 2010. Resultados e Discussões: No caso das crianças, o diagnóstico e o tratamento da Hanseníase exige uma equipe multidisciplinar, treinada e com habilitada para desenvolver trabalhos com tal clientela. As consultas de enfermagem designadas a atender os pacientes portadores de hanseníase, em especial crianças, devem ser mais didáticas e interativas possíveis. Desde a porta do consultório a criança já deve perceber o ar de tranquilidade e afetividade, se possível abandonando o branco do jaleco para utilizar cores mais alegres da mesma forma que o consultório. Dessa forma a consulta passa a ser vista como um momento de descontração, onde a criança vai conversar sobre muitos assuntos, em especial a situação que se encontra. Sem perder o foco da consulta, deve-se estimular a criança a conhecer seu próprio corpo, ensinar como e porque tomar o remédio, além deprevenir as incapacidades físicas. As ações educativas se deram por meio de álbuns seriados, cartazes, cartilhas, painéis, uso de fantoches e outros. Dessa maneira foi possível observar que as consultas deixaram de ter um perfil imparcial, e que a clientela passou a frequentar as mesmas, sem medo ou algum sinal de ansiedade, os pais e/ou responsáveis passaram a ter mais empatia com a equipe de saúde devido o uso das práticas adotadas.Conclusões: As ações empregadas desenvolveram no infante uma redução do quadro de ansiedade e estresse, provocados pelo transtorno da doença. Percebeu-se ainda, que as atividades desenvolvidas por meio da equipe multiprofissional produziram um elo de companheirismo e afeição entre os pais e o infante e/ou responsável e o infante.